Hutson manifestava, numa simples frase, a solidariedade pelas vítimas do atentado terrorista em Copenhaga, a 14 de Fevereiro, e louvava a liberdade de expressão.
Na lista de comentários que se seguiu, um adepto da ‘supremacia branca’, identificado como PsychicDog Talk Radio, protestava contra Hutson, dizendo que o direito à liberdade de expressão também se estendia a quem duvidava do holocausto na Segunda Guerra Mundial. E ia mais longe: ameaçava matar crianças, acrescentando, noutro tweet, que “os EUA precisam de um novo Hitler para endireitar a economia”.
O facto de o dia 16 ter sido feriado foi precioso, assume Hutson à Salon, pois deu tempo à polícia local para se pôr em campo e verificar, de facto, que o indivíduo, identificado como David Joseph Lenio, de 28 anos, tinha meios em casa para levar a cabo os massacres que prometia nas suas mensagens.
Hutson, que trabalha para uma organização contra a violência e as armas, tornou-se um herói improvável e relançou, à escala da sua comunidade, um debate sobre a banalização do porte de arma nos EUA.