A Comissão de trabalhadores e a direção do INEM estiveram hoje reunidos mas o coordenador da Comissão, Rui Gonçalves, disse à Lusa que "não houve resultados imediatos" e que pelo menos até sexta-feira os trabalhadores vão continuar a recusar-se a fazer trabalho extraordinário.
Os técnicos de ambulância de emergência do INEM estão desde o início do mês a recusar-se a fazer horas extraordinárias o que, segundo o sindicato do setor, pode pôr em causa a prestação de socorro especialmente na área de Lisboa.
Os técnicos queixam-se de sobrecarga de trabalho e da falta de pagamento de subsídios e horas extra, além de mais cortes no salário.
O presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica, Paulo Campos, disse na segunda-feira que até setembro vai haver um reforço de 85 técnicos de emergência médica, um número que o sindicato considera insuficiente.
De acordo com Rui Gonçalves a direção do INEM apresentou hoje uma proposta de reestruturação dos meios em Lisboa, que vai ser analisada na sexta-feira.
Só nessa altura pode começar a haver "negociações" com a direção, porque até agora "só temos abertura para o diálogo, algo que antes não havia", disse Rui Gonçalves.
Lusa/SOL