Dando continuidade ao plano – pensado ao pormenor desde o início -, no mês passado, os elementos do grupo levaram os carros até à Via Norte, no Porto, e queimaram-nos. Segundo fontes da investigação terão sido essas imensas ‘bolas de fogo’ que motivaram o nome desta operação.
Frieza nos crimes
Outro dos dados que têm sido referidos pela Polícia é a frieza dos suspeitos, indiciados pelos crimes de incêndio, sequestro, profanação de cadáver, falsificação de documentos e homicídio.
Além de um deles ter já cadastro por tentativa de homicídio, segundo o CM, nas escutas telefónicas terão sido intercetadas conversas em que faziam brincadeiras sobre a morte de João Fernandes. Além disso, e tendo em conta essas mesmas escutas, terão chegado mesmo a ponderar matar o coordenador da investigação, da PJ do Porto, referindo moradas de familiares deste em algumas conversas, em tom de ameaça.
O cadáver do empresário João Fernandes ainda não foi encontrado, não estando descartada a hipótese de ter sido dissolvido com ácido, por ter sido encontrado um recipiente com este químico durante as buscas.