A ideia defendida por Marcelo Rebelo de Sousa baseia-se no facto de se ser necessário que a Europa acredite “mais em si própria”. Até porque não pode haver medo de que cada eleição marque a “implosão europeia”.
"De cada vez que aparece uma eleição ou uma campanha fica cheia de medo de que surja uma voz, uma vitória antieuropeísta, contrária à Europa, dividindo a Europa, separando os europeus", explicou Marcelo Rebelo de Sousa.
Para o Presidente é muito importante que se projete “mais Europa”, mas sempre com mais atenção à necessidade de ter mais crescimento, mais emprego e mais justiça. Acima de tudo, é necessário que as pessoas sintam “que vale a pena mais Europa”.
"Não nos resignamos a uma União Europeia a crescer pouco, a deixar avolumar injustiças, a afastar-se das pessoas, a perder peso no mundo, a aparecer mais como passado do que como futuro. Queremos uma União Europeia unida, coesa, forte, moderna, avessa a radicalismos ditos populistas, a racismos, a xenofobias, a intolerâncias", sustentou.