Le Pen acusada de divulgar imagens ligadas ao Estado Islâmico

Está a “ser  acusada por ter denunciado o horror do Daesh. Em outro país valer-me-ia uma medalha”, afirmou a líder da extrema-direita

Marine Le Pen, líder da extrema-direira francesa, foi acusada de ter divulgado “imagens violentas” que estão ligadas ao Estado Islâmico, nas redes sociais.

Caso a acusação vá a julgamento e Le Pen seja condenada, poderá ficar sujeita a uma pena de até três anos de prisão e uma multa de 75 mil euros.

As imagens foram publicadas no Twitter em dezembro de 2015 como forma de resposta a um jornalista do canal privado BFMTV-RMC, que segundo a líder, tinha estabelecido uma relação entre o grupo rebelde e a Frente Nacional.

O Parlamento Europeu, a pedido da justiça francesa, levantou a imunidade parlamentar deLe Pen, que na altura era eurodeputada.

Em declarações à France Presse (AFP), Le Pen disse que está a “ser acusada por ter denunciado o horror do Daesh. Em outro país valer-me-ia uma medalha”.

“A perseguição política não tem mais o limite da decência”, completou.