Renúncia forçada por falsas presenças

Rosa Albernaz invocou ‘razões familiares’ para renunciar ao mandato, mas o SOL sabe que a deputada do PS foi apanhada nas malhas das falsas presenças e aconselhada a sair

A polémica das falsas presenças está a alastrar no PS. A deputada Rosa Albernaz anunciou, esta semana, a renúncia ao mandato e o PS, através do vice-presidente da bancada, Filipe Neto Brandão, justificou a decisão com «motivos familiares», explicando que a parlamentar ia acompanhar os seus netos, trigémeos, recém-nascidos. Mas o SOL sabe que o verdadeiro motivo da renúncia foram as suspeitas de falsas presenças. Desta forma, entre os 230 deputados, a renúncia de Rosa Albernaz é a primeira baixa por causa das falsas presenças. Mas, além deste caso, Carlos César tem ainda em mãos o episódio de Nuno Sá.

Deputados do PS contam ao SOL que depois dos casos do PSD,  César decidiu passar a pente fino as presenças dos parlamentares socialistas, tendo na mira alguns casos suspeitos. A fiscalização discreta de César aos seus deputados arrancou depois de o presidente do PS ter subido o tom, avisando que os parlamentares socialistas têm em vigor um Código de Ética que prevê sanções que, em última instância, resultam na renúncia ao mandato. Nessa altura, o líder da bancada parlamentar deixou ainda um aviso à navegação: se houver «comportamentos fraudulentos», esses deputados socialistas «não têm o direito de permanecer no grupo parlamentar do PS».     

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