Todos eles acabaram por fazer conquistas e são falados por isso. A mãe de Cristiano Ronaldo, por exemplo, conseguiu alcançar o título de rainha do Instagram: já tem 1,7 milhões de seguidores. Com isto, Rita Pereira foi atirada para o segundo lugar do pódio, com 1,1 milhões, e Cristina Ferreira acabou por cair para terceiro, apesar de ter alcançado já 948 mil.
Fonte ligada a este mercado sublinha que “os valores dos influenciadores não estão tabelados, mas dependem muito do número de seguidores das páginas nas redes sociais, média de alcance e interações nas publicações. Todas essas métricas são importantes para definir” o valor que é pago por publicação. “Uma publicação nas redes sociais da Dolores Aveiro, com 1,7M, pode ter um valor entre 10 mil e 12 mil euros. Se for negociado em pacote para a mesma marca, poderá descer.”
Ao saber que a mãe do futebolista é, na verdade, a atual portuguesa, a viver no país, com maior número de seguidores, o leitor pode questionar-se sobre o motivo. Se não sabe, dizemos-lhe que se percorrer esta página vai encontrar fotografias com os netos (muitas), amigos, selfies e não muito mais do que isto. Então, como consegue ser líder nesta rede social atualmente tão badalada? É possível tentar várias respostas. Cátia Ferreira, coordenadora da pós-graduação em Comunicação e Marketing de Conteúdos: Estratégias de Content Making para o Contexto Digital na Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa, tentou fazê-lo recentemente. Ainda que destaque que existem várias hipóteses, assume algumas. “A mãe do futebolista sempre teve um papel de destaque na sua carreira, apareceu, apoiou e deu a cara por CR7, e o próprio também nunca se inibiu de lhe dar destaque”, sublinhou a especialista ao “Observador”. Outra hipótese, e não incompatível com a anterior, é o facto de Dolores Aveiro ser “uma pessoa, não uma celebridade”. Ou seja, faz “partilhas normais que qualquer pessoa anónima pode fazer”. Até porque, relacionando com quem ocupa o segundo e o terceiro lugares do pódio, “nem todos podem vir a ser uma Cristina Ferreira ou uma Rita Pereira, mas muita gente pode ser mãe”.