O primeiro-ministro, António Costa, defendeu, esta quinta-feira, que o modelo de distribuição de prémios da TAP, no valor de 1,171 milhões de euros – num ano de prejuízos recorde – é "incompatível com os padrões de sobriedade" que são imperativos nas empresas que tenham participação do Estado.
Costa foi confrontado pelo líder parlamentar do PSD, Fernando Negrão, sobre o facto de 180 trabalhadores ligados à TAP terem recebido mais de 1,1 milhões, incluindo dois administradores que receberam 110 mil euros cada um, como noticiado esta manhã pelo i.
"Como é público e notório, os administradores da parte do Estado convocaram para hoje uma reunião extraordinária do conselho de administração para analisar uma decisão tomada pela comissão executiva quanto à distribuição de prémios em modelo que o acionista Estado entende incompatível com padrões de sobriedade que devem existir nas empresas em que o Estado participa", respondeu o primeiro-ministro.
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