Saiba onde ficam os pontos negros mais perigosos das estradas portuguesas

O troço com pior nota no relatório fica entre os 138,100 e os 138,300 km da EN10, que liga Vila Franca de Xira e Setúbal

Saiba onde ficam os pontos negros mais perigosos das estradas portuguesas

O IC19, que liga Sintra a Lisboa, é a estrada com maior número de pontos negros do país, sendo por isso considerada a mais perigosa.

Sublinhe-se que este é dos principais acessos à capital e que, segundo o relatório da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), existem nove troços distintos – com um máximo de 200 metros de extensão – nos quais ocorreram pelo menos cinco acidentes com vítimas em 2018.

Aliás, o ponto negro com maior número de acidentes fica também no IC19, entre os 50 e os 200 metros (0,050km – 0,200km), cujo local foi palco de 12 acidentes com um total de 13 vítimas, embora os ferimentos tenham sido todos leves, justificando assim um indicador de gravidade baixo.

Pelo contrário, o troço entre o km 138,100 e o km 138,300 da Estrada Nacional 10 (EN10) – que liga Vila Franca de Xira e Setúbal – registou menos acidentes, cinco, mas tem um indicador de gravidade maior, tendo havido uma vítima mortal e sete feridos ligeiros.

A EN15 – que liga Porto e Bragança – e a EN1 – que liga Lisboa e Porto – são duas outras estradas que contêm pontos negros que registaram acidentes com vítimas mortais.

Segundo o relatório, foram identificados 60 pontos negros nas estradas no ano passado, mais dez do que em 2017.

Veja aqui a lista completa dos pontos negros

Embora o relatório do ano passado tenha aumentado o número de troços perigosos, das 508 vítimas mortais registadas em 2018, apenas três morreram na sequência de acidentes que ocorreram em pontos negros.

Aliás os dados destes locais são uma fatia muito pequenas do total de sinistros rodoviários em Portugal. O mesmo relatório da ANSR indica o registo de 34.235 acidentes com vítimas, dos quais resultaram 508 vítimas mortais – contabilizando-se os óbitos que foram declarados no local do acidente ou durante o transporte até ao hospital. Além das vítimas mortais, houve 2.141 feridos graves e 41.356 feridos ligeiros.

Ainda assim, os números mostram uma ligeira melhoria face ao ano anterior, houve menos 181 acidentes com vítimas (-0,5%), menos duas vítimas mortais (-0,4%), menos 57 feridos graves (-2,6%) e menos 431 feridos leves (-1,0%).

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