O Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) enviou uma carta aberta ao primeiro-ministro. Em comunicado, o grupo diz que pretendeu denunciar as ilegalidades que ocorreram após a greve marcada para agosto, realizadas pelas principais empresas de transportes, que acusam de realizarem "um massacre" contra os motoristas que decidiram aderir à greve.
O sindicato diz que as empresas abriram uma série de processos disciplinares e até despediram trabalhadores, após a greve. "Arriscaria a falar entre quatro a cinco dezenas de processos disciplinares", afirmou Francisco São Bento, presidente do SNMMP.
São Bento espera que António Costa dê uma resposta à estrutura sindical até quarta-feira. Caso tal não aconteça, a solução passa por recorrer às instituições internacionais.
"Fizemos estar carta aberta ao senhor primeiro-ministro, para procurar que tome a iniciativa perante as instituições que estão sob a sua tutela, para tentarmos chegar a uma solução", sublinhou o presidente do SNMMP.