OE insuficiente para parceiros sociais

Sindicatos pedem aumentos de rendimentos. Patrões dizem que documento peca por não apostar em medidas de competitividade.

Os parceiros sociais foram recebidos por Marcelo Rebelo de Sousa para falaram sobre a proposta do Orçamento do Estado para 2020 e à saída do encontro a opinião era unânime: o documento não satisfaz. O secretário-geral da CGTP defende que "está na hora de os trabalhadores, pensionistas e também dos desempregados serem ressarcidos dos sacrifícios a que foram sujeitos durante vários anos", enquanto a UGT defende que é preciso um acordo "mas não é a qualquer preço", defendendo um aumento dos rendimentos.

Do lado dos patrões, a Confederação do Turismo de Portugal defende que esperava "mais medidas de competitividade". Já para a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, o documento "não responde de forma cabal” às necessidades que as empresas têm para melhorar a sua competitividade e, dessa forma, "poderem participar no acordo de rendimentos e de competitividade".

Também a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) afirmou que as medidas inscritas no Orçamento são "manifestamente insuficientes" e aponta para "falta de incentivos".