Angola quer reaver património cultural que não esteja no país

O ministro da Cultura angolano garantiu que está a ser elaborada, desde 2018, uma lista onde é identificado o património de Angola presente noutros países

O governo angolano revelou, esta quinta-feira, que pretende que o património cultural com origem no país. Em declarações à TSF, o secretário de Estado da Cultura foi ao encontro da proposta entregue, no início da semana, pelo Livre. “Faz sentido que Portugal reflita sobre a devolução do património museológico exportado de Angola”, afirmou.

Garantindo que esta temática “é antiga” e se insere “muito bem nas relações entre os dois países”, explica que a devolução é uma via para “homenagear as relações culturais entre Portugal e Angola, na devolução daqueles bens que se entende e que estejam confirmados como sendo pertença de Angola enquanto país e enquanto Estado e que devem ser reintegrados no seu património cultural móvel".

Aguinaldo Cristovão garantiu, em declarações à mesma rádio que, desde 2018, o governo angolano tem afirmado estudar o regresso dos bens culturais ao país. Angola estará a realizar uma lista onde consta informação acerca de quais os países onde estão algumas dessas peças. Também o nome das as entidades singulares ou coletivas com peças museológicas com origens em Angola conta da lista, segundo o secretario de Estado da Cultura.

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