Rui Rio propõe criação de subsídio de emergência e alargamento do subsídio de desemprego

PSD defende também o prolongamento do layoff até ao final do ano e “adaptado às circunstâncias”.

Rui Rio propõe criação de subsídio de emergência e alargamento do subsídio de desemprego

O presidente do PSD, Rui Rio, defendeu esta quinta-feira que o Executivo deve pagar o que deve ao chamado setor social. Além disso, o líder social-democrata propôs a “reativação de cantinas sociais”.

Na apresentação de um pacote de 26 medidas para mitigar os problemas sociais, provocados pela covid-19, Rui Rio preconizou que é preciso o “reforço do Fundo de Socorro Social”. Por seu turno, Adão Silva, vice-presidente da bancada do PSD, insistiu que é preciso prolongar o layoff, “modelando as percentagens do valor” e olhando para os setores mais afetados pela crise da pandemia da covid-19.

O PSD defendeu assim o prolongamento do layoff até ao final do ano e “adaptado às circunstâncias”. Para Rui Rio “as atividades como os grandes festivais ou os carrinhos de choque tem de continuar a ser apoiados”. O líder do PSD quer ainda que se “acelere” os reembolsos de IRS.

Na lista de medidas, o PSD quer também um subsídio de emergência, descrito como “prestações pecuniárias de natureza excecional é transitória “ para despesas com rendas, “bens de primeira necessidade” entre outras.

Os sociais-democratas defendem também o alargamento de regras para o acesso ao subsídio de desemprego. A medida destina-se aos trabalhadores “com contrato a termo certo ou incerto, que não tenham sido rebocados, ou tenham caducado no período do estado de emergência ou no estado de calamidade, e que não tem um registo de descontos que lhes permita aceder ao subsídio de desemprego”.