PSD e Bloco de Esquerda viabilizam Orçamento

O PSD anunciou, sem surpresas, que iria manter o seu sentido de voto inicial no Orçamento Suplementar: a abstenção, permitindo a viabilização do documento na sua versão final global. 

A posição do PSD, liderado por Rui Rio, já tinha sido sinalizada logo no dia da votação na generalidade, e ontem foi o próprio presidente social-democrata a confirmá-lo à Lusa. 

O Bloco de Esquerda também se junta ao PSD na abstenção, feito o balanço das propostas aprovadas – e apesar das votações convergentes do PS e do PSD. Já o PAN também se ficará pela abstenção: “Entendemos que este Orçamento, de uma forma geral, vem dar respostas, mas não vem ainda dar as respostas todas. O PAN abster-se-á nesta votação final global”, declarou ontem, aos jornalistas, a deputada do PAN Bebiana Cunha.

De realçar que o PAN conta agora com três deputados, depois da desfiliação da deputada Cristina Rodrigues. O PEV optou pelo voto contra, tal como os comunistas. “A versão final do documento acaba por não refletir o que temos vindo a reivindicar e, perante a expetativa de reverter algumas situações para que não fossem os do costume a pagar e que até são os mais fragilizados com a pandemia, constatamos que não houve essa disponibilidade por parte do PS”, escreveu o PEV em nota oficial.

O documento é aprovado esta sexta-feira.