Funcionária de instituição abusou sexualmente de doente com paralisia cerebral

Paciente está confinado a uma cama sem possibilidade física de se defender.

Uma mulher foi acusada pelo Ministério Público de abusar sexualmente de um paciente internado numa instituição onde esta trabalhava.

A vítima tem paralisia cerebral e está confinado a uma cama, facto do qual a mulher se terá aproveitado para cometer o crime, que remonta a julho de 2017.

“No essencial ficou indiciado que a arguida, funcionária da instituição onde o ofendido residia, aproveitando-se do facto de este ser portador de paralisia cerebral e não ter possibilidade física de se defender, no dia 7 de julho de 2017 quando este estava deitado, manteve com ele relações sexuais”, lê-se na nota divulgada no site da Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa.

Na sequência dos factos, a Instituição, onde o paciente residia, cessou o vínculo contratual com a mulher “que se encontra a aguardar julgamento em liberdade”.