Marcelo pede “resiliência e persistência” após regresso de Portugal à ‘lista negra’ do Reino Unido

“Não há, em termos de números, uma situação igual entre grandes áreas metropolitanas e o resto do território, em particular o Algarve, muito  punido por esta decisão”, lembrou.

O Presidente da República afirmou, esta quinta-feira, que existia uma “sensação de injustiça” em relação à exclusão de Portugal Continental da lista de países seguros do Reino Unido, que foi hoje anunciada pelo Governo britânico.

"Temos sempre uma certa sensação de injustiça, uma vez que não fechamos a entrada a países que tem situações bem mais difíceis e complicadas que a nossa", disse Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações aos jornalistas.

O chefe de Estado explicou que a sensação de injustiça também existe devido à situação de Portugal Continental, que não se encontra todo na mesma situação

“Não há, em termos de números, uma situação igual entre grandes áreas metropolitanas e o resto do território, em particular o Algarve, muito  punido por esta decisão", lembrou.

Marcelo afirmou ainda que é preciso ter “resiliência e persistência” e “olhar em frente”, esperando que esta situação seja ultrapassada o mais rápido possível e que Portugal saia da ‘lista negra’ do Reino Unido.

Recorde-se que à semelhança da decisão tomada, a semana passada, pela Escócia e pelo país de Gales, o Governo britânico excluiu esta semana Portugal continental da lista de países isentos de quarentena. Já os turistas vindos da Madeira ou Açores não são obrigados a realizar quarentena na chegada ao país. Assim, os passageiros que cheguem ao Reino Unido a partir das 04h00 de sábado, vindos de Portugal continental, passam a ter que cumprir quarentena.