Novo estado de emergência “tem um fim muito urgente e preciso”

Chefe de Estado defende que “há que tentar obter resultados palpáveis no mais curto espaço de tempo possível”.

O Presidente da República assinou nesta quarta-feira de manhã, depois da aprovação no Parlamento, a renovação do estado de emergência, com os votos favoráveis do PS, PSD, PAN e CDS.

"A renovação do estado de emergência até às 23h59 do dia 30 de Janeiro, que acabo de assinar, depois de viabilizada, face à gravidade da situação, por mais de 90% dos deputados, tem um fim muito urgente e preciso: tentar conter e inverter o crescimento acelerado da pandemia, visível, nos últimos dias, em casos, internamentos, cuidados intensivos e, ainda mais, em mortos. Essa contenção e inversão impõe-se e é muito urgente", lê-se na nota divulgada na página da Presidência da República.

Marcelo Rebelo de Sousa sublinha que “há que tentar obter resultados palpáveis no mais curto espaço de tempo possível, não deixando que a pandemia entre, ao nível do patamar existente, em fevereiro e março",

Para o Presidente, a "presente renovação e o confinamento que a acompanha pretendem criar um travão de reforçada emergência, evitando um alastramento, antes de a vacinação poder constituir um dique imunitário minimamente amplo e eficaz".

Por fim, o chefe de Estado deixa um apelo para que os portugueses reúnam "ânimos, vontades e resistências" para fazer face à situação. "Há quase um ano, vencemos esse desafio. Só há mais razões, hoje, para o vencermos, uma vez mais", conclui.