Marítimo arrisca-se a ficar novamente sem público no estádio devido a incumprimento de regras

A Polícia de Segurança Pública acusou o clube da Madeira de não ter cumprido com as normas impostas, nomeadamente com a sinalética dentro do estádio. 

O estádio do Marítimo poderá estar na iminência de ficar novamente sem público nas bancadas, admitiu o presidente do clube, Carlos Pereira, esta quarta-feira.

Depois dos dois clubes da Madeira – Marítimo e Nacional – receberem a luz verde da Direção-Geral da Saúde para encherem até 50% da capacidade dos recintos, através de um teste negativo à covid-19, a Polícia de Segurança Pública (PSP) acusou o Marítimo de não ter cumprido com as normas impostas. 

Segundo disse uma fonte do clube da I Liga à agência Lusa, a PSP alega que o clube falhou na "falta de sinalética nos bares situados no interior do estádio”, uma vez que "não tinham informações como 'espere pela sua vez' e 'entrada e saída'".

Carlos Pereira disse que o plano “foi cumprido na íntegra”, ao seguirem regras com as quais o clube tem alguns “problemas”, mas que, mesmo assim, foram “totalmente cumpridas” pelo mesmo.

Já a PSP pensa o contrário, apontou o presidente, ao enfatizar que o "comandante da PSP terá que responder e, se quiser proibir, está no seu direito".

O jogo entre Marítimo e Boavista, realizado no domingo, contou para a primeira fase da Taça da Liga e ficou marcada pelo regresso dos adeptos aos palcos do futebol português.

A última vez que os adeptos do Marítimo puderam assistir a um jogo no estádio foi no dia 1 de março de 2020, onde 6.530 pessoas viram o encontro frente ao Sporting de Braga para a 23.ª jornada do campeonato.