André Ventura pegou nos resultados do Berómetro da Eurosondagem/Grupo Libertas para o Nascer do SOL – publicado na última edição – e fez uma projeção da composição do hemiciclo parlamentar atribuindo ao Chega, que seria assim a terceira força política nacional, um grupo parlamentar com 18 deputados. Nas contas de Ventura, se o seu partido conseguir 9,2% nas próximas legislativas (dados do último Barómetro da Eurosondagem/Grupo Libertas), é esse o número de mandatos que deverá conquistar, sendo que o PS continuaria a ser o partido mais votado (com 38,1%) e teria 109 deputados e o PSD o segundo, com 27,5% que corresponderiam a 77 mandatos. Na projeção de Ventura, o IL (5,5% no Barómetro) teria 8 deputados, a CDU (5,6%) também 8 deputados, o BE (5,1%) 7 parlamentares, o PAN (2,8%) 2 e o CDS (2,5%) 1.
«Estou realizado? Não! Eu quero transformar este país. Precisameos de muito mais. Vamos trabalhar para muito mais», twittou o líder do Chega.
André Ventura vai a votos, em diretas internas, no próximo dia 6, estando marcado o Congresso de posse e de validação de alterações estatutárias para o útlimo fim de semana do mesmo mês.
Recorde-se de que o líder do Chega apresentou a demissão do cargo na sequência da decisão do Tribunal Constitucional que considerou ilegais as alterações estatutárias aprovadas no Congresso de Évora em setembro de 2020 – o TC fundamentou a decisão com base no facto de «nem a deliberação da Direção Nacional respeitante à realização de tal convenção», «nem a convocatória» «contêm qualquer indicação de que, na reunião em causa da Convenção Nacional iriam ser discutidas e votadas propostas de alterações aos estatutos em vigor».
Embora discordando da decisão e da fundamentação do TC, Ventura decidiu evitar mais «imbróglios jurídicos» e provocar eleições internas além de convocar um congresso estatutário.