Aliança. Presidente encabeça lista em Lisboa

Jorge Nuno de Sá, que é também deputado municipal, encabeça lista pela capital. Partido concorre a sete círculos eleitorais.

O Partido Aliança irá concorrer às próximas eleições legislativas em sete círculos eleitorais. Jorge Nuno Sá, presidente do partido, encabeçará o círculo por Lisboa.

João Bola será o cabeça de lista pelo Porto, a passo que Carlos Vaz terá o mesmo lugar por Braga. Ainda, por Coimbra, irá em primeiro lugar João Afonso e, por Castelo Branco, Alberto Ribeiro. Já pela lista europeia o Aliança trará Ossanda Liber: a candidata independente à Câmara de Lisboa que, há pouco tempo, ‘viralizou’ nas redes sociais após ter considerado que Portugal “não era um país racista”. Nas listas pelo círculo fora da Europa, a Aliança apostou em Luiz Guerreiro Lopes. Somando a estes nomes, o i sabe que altos quadros da associação Nova Portugalidade integrarão algumas listas.

Em comunicado avançado pela Lusa, o partido revela que, entre efetivos e suplentes, serão 161 os candidatos às legislativas. Jorge Nuno Sá, presidente do partido, será o número um por Lisboa. Recorde-se que, nas últimas autárquicas, Jorge Nuno Sá fora eleito deputado na Assembleia Municipal de Lisboa. Quando Santana Lopes fundou o Aliança, Jorge Nuno Sá, que chegou a ser presidente da JSD entre 2002 e 2005, foi dos poucos a segui-lo.

Em agosto deste ano, Jorge Nuno de Sá fora acusado por membros da direção do Aliança de ter substituído Alexandre Nascimento ‘à força’ nas listas para as eleições autárquicas, tendo esta substituição sido uma decisão “unilateral” do então presidente do partido, Paulo Bento. À época, esta ação de Paulo Bento – que valeu o lugar de deputado municipal a Jorge Nuno de Sá – resultou numa tentativa de impugnação por parte de um conjunto de vice-presidentes e vogais da direção que presidia.

Por fim, o presidente da Aliança confirmou que estivera em cima da mesa uma eventual coligação pré-eleitoral com o CDS-PP, não tendo todavia esta chegado a formalizar-se. Não quiseram ser “muletas” de um partido que “vive à sombra do passado”, disseram.