Dia Mundial da Liberdade de Imprensa. Marcelo Rebelo de Sousa recorda precariedade no jornalismo

O Presidente da República compara “uma imprensa forte e livre” a uma “democracia forte e livre” e considera que “este desígnio foi, é, e sempre será um princípio que, mais que inscrito e salvaguardado pela constituição, corresponde a uma efetiva realidade pela qual devemos todos os dias lutar”.

Dia Mundial da Liberdade de Imprensa. Marcelo Rebelo de Sousa recorda precariedade no jornalismo

Marcelo Rebelo de Sousa alertou esta terça-feira através de uma mensagem publicada na página oficial da Presidência da República para as dificuldades económico-financeiras da comunicação social, situações de precariedade no jornalismo e para o consumo de "informação desvirtuada, sem contraditório ou mesmo falsa" nas redes sociais. A mensagem é escrita no âmbito do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, instituido pelas Nações Unidas em 1993.

O Presidente da República compara "uma imprensa forte e livre" a uma "democracia forte e livre" e considera que "este desígnio foi, é, e sempre será um princípio que, mais que inscrito e salvaguardado pela constituição, corresponde a uma efetiva realidade pela qual devemos todos os dias lutar".

O chefe de Estado recordou as dificuldades por que passam os órgãos de comunicação, tanto no âmbito financeiro cmo no âmbito literário, dizendo que "um dos problemas a que temos vindo a assistir é a substituição da leitura de notícias pelo consumo de conteúdos nas redes sociais".

"Estes são conteúdos, rápidos, simplistas e condicionados, muitas vezes com informação desvirtuada, sem contraditório ou mesmo falsa", escreve.

Marcelo Rebelo de Sousa termina a sua mensagem deixando um palavra "de determinação, de incentivo e de admiração a toda a imprensa portuguesa" e lembrando que tanto na situação pandémica, como com a "nova crise associada à guerra" foi "a imprensa a responsável por fazer chegar a informação a todas e a todos os portugueses" e o "meio fundamental e determinante para a transmissão da verdade dos factos".