Putin frisa importância da união do povo russo

“Hoje estamos especialmente conscientes de como é importante para o país, para a nossa sociedade, que as pessoas estejam unidas”, disse o líder russo, acrescentando que os russos “se orgulham das conquistas e vitórias militares dos seus ancestrais, de todos aqueles que ambicionaram e souberam progredir, descobrir coisas novas, alcançar o desenvolvimento progressivo da pátria,…

Vladimir Putin deus os parabéns aos cidadãos russos pelo Dia da Rússia, durante uma cerimónia de entrega de prémios no Kremlin.

"Hoje estamos especialmente conscientes de como é importante para o país, para a nossa sociedade, que as pessoas estejam unidas", disse o líder russo, acrescentando que os russos "se orgulham das conquistas e vitórias militares dos seus ancestrais, de todos aqueles que ambicionaram e souberam progredir, descobrir coisas novas, alcançar o desenvolvimento progressivo da pátria, defendê-la nas batalhas e afirmar seu papel digno no mundo".

Recorde-se que Putin já havia elogiado Pedro, o Grande, na passada quinta-feira. E hoje, repetiu o elogio feito no 350º aniversário do nascimento do imperador que abriu "a janela para o Ocidente", e que agora se fecha devido à campanha militar russa na Ucrânia: "Pedro é justamente chamado de grande reformador, ele conseguiu mudanças fundamentais em quase todas as esferas da vida, principalmente no governo, no desenvolvimento económico, na criação de um exército e de uma marinha poderosos e invencíveis".

"O grande progresso também foi feito na educação, esclarecimento, saúde e cultura. Ainda há discussões sobre Pedro I e as suas reformas, mas é impossível não admitir que foi sob esse governante que a Rússia emergiu como uma grande e forte potência mundial", acrescentou o líder russo. 

O chefe do Kremlin disse, na quinta-feira, que a Rússia precisa de "se defender e é evidente lutar": "Quase nada mudou. Parece que Pedro I lutou contra a Suécia e tirou alguma coisa a alguém. Ele não tirou nada. Ele recuperou", disse Putin depois de abrir uma exposição dedicada ao imperador que governou a Rússia ao longo de 43 anos, de 1682 a 1725.

E rematou: "Aparentemente, também tivemos que nos recuperar e consolidar".