Ativista Francisca de Magalhães Barros e artistas juntos contra a fome em campanha da UNICEF

“Impedir que uma das 4,4 milhões de crianças com fome extrema no mundo continue assim é extremamente importante. Campanhas como esta, no estado caótico do mundo, podem fazer a diferença. Eu sei que conseguimos fazer a diferença”, salienta a também cronista e pintora.

"Vi a campanha há três dias e não consegui ficar indiferente. Liguei no dia a seguir à UNICEF e pedi para estenderem o prazo. O primeiro artista com quem falei foi o Nuno Markl e, após ele, seguiram-se todos os outros: Melânia Gomes, Sofia Arruda, Sónia Tavares, Marisa Liz, Tânia Ribas de Oliveira, João Leote, Carlão, Raul Manarte, Joana Alegre, Irma… E espero que outros se juntem a nós!", começa por declarar a ativista dos direitos humanos Francisca de Magalhães Barros, que decidiu apoiar a campanha "Alerta Fome!" da UNICEF.

"Impedir que uma das 4,4 milhões de crianças com fome extrema no mundo continue assim é extremamente importante. Campanhas como esta, no estado caótico do mundo – onde tivemos uma pandemia, agora guerra e por fim fome a níveis endurecedores – podem fazer a diferença. Eu sei que conseguimos fazer a diferença", reforça a também cronista e pintora. "Como disse Nelson Mandela, 'uma democracia sem educação e com fome, é uma concha vazia'. Podemos fazer diferente. Podemos ser diferentes. Faço um apelo aos outros artistas que ainda não partilharam a campanha que o façam, é uma simples story… Mas que salva vidas!", lembra a jovem que luta, acima de tudo, pelos direitos das mulheres e das crianças.

"A cada minuto que passa, há mais 1 criança que corre o risco de não sobreviver por causa da subnutrição aguda grave. A guerra na Ucrânia está a fazer acelerar uma crise alimentar mundial que coloca 13,6 milhões de crianças em risco", lê-se na descrição da campanha, no site oficial da UNICEF, sendo que esta agência das Nações Unidas salientou que "a Rússia e a Ucrânia são conhecidos como 'o celeiro do mundo'", adiantando que "com a quebra nas exportações de cereais e de combustíveis provocada pelo conflito, o preço dos alimentos tem vindo a subir em todo o mundo, mas em alguns países, a situação está no limite. No Norte de África, no Médio Oriente e no Sul da Ásia, o número de crianças subnutridas cresce a cada minuto que passa. É uma questão de vida ou morte", recorda, explicitando que "duas ferramentas simples e acessíveis" – a régua MUAC (Mid Upper Arm Circumference), que permite diagnosticar o estado da subnutrição nas crianças e o alimento Terapêutico Pronto a Usar – serão adquiridos com o montante que for alcançado.

Até ao final da noite deste domingo, haviam sido angariados 1120,98eur. dos 15 mil estipulados. Para apoiar esta causa, clique aqui