Integração é a via para combate à crise da economia mundial

As palavras do Presidente chinês assumem maior importância numa altura em que a economia mundial enfrenta uma situação muito complexa.

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Conteúdo Institucional – Ibéria Universal

Por ocasião do 70º aniversário do Conselho para a Promoção do Comércio Internacional da China, o Presidente Xi Jinping proferiu um discurso em que defendeu:

"Devemos insistir no diálogo em vez de confrontação, derrubando muros em vez de os erguer, integração em vez de dissociação, inclusão em vez de exclusão, e liderar a transformação do sistema de governação global com o conceito de equidade e justiça".

As palavras do Presidente chinês assumem maior importância numa altura em que a economia mundial enfrenta uma situação muito complexa.

Segundo os dados revelados recentemente pelo FMI (Fundo Monetário Internacional), a previsão do crescimento económico global foi reajustada para 3,6%, uma queda de 0,8% se comparada com a previsão anterior.

Para que a economia mundial possa emergir da crise rapidamente, a resposta pode estar na ideia defendida pelo dirigente chinês de “inclusão em vez de exclusão”.

Ao longo dos anos, a globalização económica sofreu um retrocesso, com alguns nos EUA e no Ocidente a clamarem por uma "dissociação" da China. Desde que a actual administração americana tomou posse, não só manteve a maioria das sobretaxas impostas à China, como também continuou a intensificar as restrições às empresas chinesas, a fim de manter a hegemonia económica e tecnológica dos EUA.

A Câmara do Comércio dos EUA na China publicou recentemente um “Livro Branco”, no qual manifesta oposição à dissociação entre os dois países e apoia a expansão das isenções tarifárias para a China. O “Livro Branco” diz também que 83% das empresas informaram que não tinham qualquer intenção de transferir a produção ou o abastecimento para fora da China. Entretanto, há apelos de muitos nos EUA no sentido de remover as tarifas impostas à China para aliviar a inflação. A “National Retail Federation” afirmou que a eliminação das tarifas impostas à China poderia fazer baixar os preços dos EUA em 1,3 por cento.

Tudo isso mostra que a cooperação de benefícios recíprocos é uma tendência irresistível do tempo, e a revitalização do comércio e investimento é um importante motor para a recuperação económica global – como foi referido pelo líder chinês no discurso atrás citado.

Sendo a segunda maior economia do mundo e o maior país comercial, a China tem promovido ativamente a globalização económica. O presidente chinês reiterou que a China não mudará o seu propósito de ampliar a sua abertura a um nível mais alto- Disse ainda que o país continuará a promover um clima de negócio orientado para o mercado, legalizado e internacionalizado, implementando a Parceria Económica Abrangente Regional e alargando a iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”.

Nesta maré de imparável globalização, dissociação significa perda de oportunidades. Quem abraçar a tendência da integração ganhará o futuro.