PJ ajudou a desmantelar rede de criptoativos para branqueamento de capitais

Um dos suspeitos reside em Portugal. 

A Polícia Judiciária (PJ), através da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica (UNC3T), "participou na investigação" da denominada Operação 'Cryptostorm', resultando em várias detenções.  

Em comunicado enviado às redações, a PJ informa que as investigações "demonstraram que os suspeitos, de nacionalidade russa e ucraniana, tinham criado e desenvolvido uma plataforma comercial de troca de criptoativos, denominada 'BITZLATO', com intuito de converter ativos criptográficos como bitcoins, athereum, litecoins, bitcoin cash, dash, dogecoins e USDT, em rublos, suspeitando-se que tenha sido utilizada para branqueamento de capitais, provenientes de atividades ilícitas, tais como ciberataques, fraudes, vendas fraudulentas em mercados darknet, ransomware e outros tipos de crime".  

A 'Cryptostorm' "foi o culminar de alguns meses de cooperação internacional", diz ainda a nota, com a PJ a acrescentar que um dos suspeitos reside em Portugal. ocalização de vários suspeitos, um dos quais a residir em Portugal". 

A operação contou, a nível nacional, "com intervenção do Ministério Público através do DIAP de Lisboa, em articulação com a EUROPOL, o EUROJUST, serviços policiais dos Estados Unidos da América, de Espanha, do Chipre e dos Países Baixos", tendo sido realizadas várias buscas domiciliárias.