Ex-adjunto de Galamba garante que ministro e chefe de gabinete sabiam das notas. Acompanhe em direto

O ex-adjunto do ministro das Infraestruturas está a ser ouvido, esta quarta-feira, na comissão parlamentar de inquérito à TAP. Frederico Pinhiero começou  por sublinhar que trabalha em gabinetes do Governo desde há seis anos e que sempre cumpriu as suas funções, “do primeiro ao último dia”, de forma “empenhada e leal”. Acompanhe em direto.

Numa longa intervenção inicial, Frederico Pinheiro reiterou por várias vezes a sua lealdade e empenho, sublinhando que nunca omitiu informação para a tomada de qualquer decisão política. 

Frederico Pinheiro enumera as equipas que integrou nas Infraestruturas do seu tempo no gabinete e conclui que a sua "lealdade" "nunca" foi posta em causa por nenhum dos governantes. 

Elencou as equipas e os trabalhos que integrou e sublinhou que a sua lealdade nunca foi posta em causa, lembrando que o convite de João Galamba, depois da saída de Pedro Nuno Santos, para que continuasse no gabinete era disso prova.

Mas acrescentou que tudo mudou “num ápice" e acusou o SIS de o ter ameaçado   e lamentou ter sido injuriado e difamado pelo ministro João Galamba e pelo primeiro-ministro.

"Não permitirei que destruam o meu bom nome”, sublinhou.

Sobre a polémica das notas da reunião com a ex-CEO da TAP, o ex-adjunto garantiu que tanto o ministro das Infraestruturas como a sua chefe de gabinete sabiam da sua existência.

"Participei como sempre com o meu computador e tirei notas sobre os principais pontos abordados. Estive sempre com o computador em cima da mesa, tenho o registo de centenas de reuniões", afirmou.

"É inverosímil achar que não tirei notas numa reunião tão importante", acrescentou.