O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou que vai ser reforçada militarmente a fronteira com a Bielorrússia.
Esta notícia é avançada depois de Zelensky ter presidido a uma reunião do Estado-Maior, onde foi informado sobre a evolução da situação no campo de batalha.
"A decisão do Estado-Maior [transmitida] ao comandante-chefe [Valery] Zaluzhni e ao comandante de 'Pivnich' [Norte, Sergei] Naiev é tomar uma série de medidas para reforçar esta frente", escreveu o líder ucraniano no Telegram.
O Presidente disse que, antes de tomar a decisão, iria ouvir os relatos do comandante-chefe das Forças Armadas ucranianas, Valeri Zaluzhni, e dos comandantes das Forças Terrestres, Oleksandr Sirski, do Grupo Operacional de Tavria, Oleksandr Tarnavski, e das forças conjuntas do exército ucraniano, Sergei Naiev.
"Situação no campo de batalha: há progressos. Reforço das nossas operações com sistemas de artilharia e projéteis adicionais", afirmou Zelensky.
O líder ucraniano reforçou ainda que os Serviços de Informações de Defesa da Ucrânia (GUR), o Serviço de Informações Externas (SZR), o Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) e o Serviço Estatal de Guarda de Fronteiras (DPSU) o vão informar separadamente sobre a situação na Bielorrússia.
"Estamos a manter a situação sob constante vigilância", disse.
Esta decisão é tomada após o líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, ter ido para a Bielorrússia no âmbito de um acordo negociado com Moscovo que tinha como objetivo colocar fim à rebelião que promoveu na sexta-feira e sábado passados com os seus mercenários na Rússia.