O primeiro-ministro português lamentou, esta terça-feira, o facto de ainda existirem obstáculos ao apoio à Ucrânia na cimeira da União Europeia com a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos.
"Foi possível obter um acordo entre os todos os países […] para um texto comum, com exceção da Nicarágua, o que impede que haja uma declaração formal da cimeira, mas haverá declaração assinada por dois copresidentes que traduz um esforço importante de consensualização entre todos", afirmou António Costa.
Por outro lado, o líder do Governo prefere destacar os pontos positivos da cimeira. "Com exceção de Nicarágua, todos os países, desde a Lituânia até Cuba, acordaram um texto comum onde manifestam preocupação com a guerra da Rússia contra a Ucrânia e apoio à iniciativa do Presidente das Nações Unidas em prol do acordo de transporte de cereais pelo Mar Negro", sublinhou.
"Podemos decidir o que é mais importante, se o acordo entre 49 países ou a divergência com apenas um dos 50", acrescentou, pedindo "união no futuro".