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Carlos Aurélio


  • Portugal truncado

    Após o 25/Abril sobrou muito Estado enfeitado de República e há um pouco de país que, entretanto, vai ardendo enquanto se despovoa.


  • A caminho de Samarra

    A nossa grandeza começou por nos percebermos independentes de Castela e por aí.


  • Os dentes do cão

    Num conto de Tolstoy, certo dia, Jesus sem os discípulos meteu-se sozinho pelos meandros de uma cidade até chegar a um apinhado de gente que maldizia o cadáver putrefacto de um cão: uns enojavam-se do cheiro nauseabundo que empestava o ar e da pele pútrida que nem para sandálias daria, outros praguejavam contra as chagas…


  • O quarto D do 25 de Abril

    Paulatinamente fomos envelhecendo enquanto os fundos europeus nos venderam fulgor alienante e nos compraram os filhos que não tivemos.


  • O terceiro D

    O 25 de Abril entortou à nascença nos famigerados 3 D’s.


  • O segundo D

    A Democracia do 25 de Abril começou em modo pirata, sem olho, perna de pau à direita.


  • O primeiro D

    O 25/Abril, nascido sem clareza política, do ‘logo se vê’, daí os 3 D’s onde veio caber: Democratizar , Descolonizar, Desenvolver.


  • Aclamei o 25 de Abril, nunca o comemorei

    A esquerda mental dominante veio a abocanhar as celebrações do 25/Abril…


  • Triângulo político

    Quem expulsou o Chega do segmento da direita foi Montenegro, exilando, ostracizando, para fora das direitas.


  • Bósnia-Portugal, de onde vieram os zeros da 2ª parte?

    Ao Luxemburgo calharam bem os 9-0, levantou o ânimo aos emigrantes portugueses, mas à Bósnia não dava jeito.