Após o 25/Abril sobrou muito Estado enfeitado de República e há um pouco de país que, entretanto, vai ardendo enquanto se despovoa.
A nossa grandeza começou por nos percebermos independentes de Castela e por aí.
Num conto de Tolstoy, certo dia, Jesus sem os discípulos meteu-se sozinho pelos meandros de uma cidade até chegar a um apinhado de gente que maldizia o cadáver putrefacto de um cão: uns enojavam-se do cheiro nauseabundo que empestava o ar e da pele pútrida que nem para sandálias daria, outros praguejavam contra as chagas…
Paulatinamente fomos envelhecendo enquanto os fundos europeus nos venderam fulgor alienante e nos compraram os filhos que não tivemos.
A Democracia do 25 de Abril começou em modo pirata, sem olho, perna de pau à direita.
O 25/Abril, nascido sem clareza política, do ‘logo se vê’, daí os 3 D’s onde veio caber: Democratizar , Descolonizar, Desenvolver.
A esquerda mental dominante veio a abocanhar as celebrações do 25/Abril…
Quem expulsou o Chega do segmento da direita foi Montenegro, exilando, ostracizando, para fora das direitas.
Ao Luxemburgo calharam bem os 9-0, levantou o ânimo aos emigrantes portugueses, mas à Bósnia não dava jeito.