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Davide Pinheiro


  • Paul Bocuse. Extinguiu-se o fogo sagrado

    Estava para a nouvelle cuisine como Le Courbisier para a arquitetura. Paul Bocuse, o “Papa” da gastronomia, considerado chef do século e precursor da época pop da cozinha, morreu como vivia: no restaurante Paul Bocuse inspirou o filme de animação da Pixar “Ratatui” sobre um rato que sonha ser chef

    Paul Bocuse. Extinguiu-se o fogo sagrado

  • É favor aumentar o som. Estes são os álbuns da semana

    Carla Bruni, Conan Osiris e Baxter Dury entre os destaques

    É favor aumentar o som. Estes são os álbuns da semana

  • U2. Tecnologia de ponta para reviver o passado

    Os novos álbuns já não fazem estragos, mas as digressões continuam a esgotar com antecedência. O primeiro concerto em oito anos dos U2 em Portugal está marcado para 16 de setembro na Altice Arena. No regresso, prometem um espetáculo vanguardista com múltiplos palcos e um sistema de som inovador para evocar clássicos.

    U2. Tecnologia de ponta para reviver o passado

  • Nacional-cançonetismo. Estrela pop a preto e branco

    Ela sem “Ele e Ela” não era ninguém, mas a carreira de Madalena Iglésias não se esgota numa das bandeiras do Festival da Canção. Foi Rainha da Rádio, protagonizou uma rivalidade particular com Simone e dizia-se à frente do seu tempo musical. Em tempo de privação e anseio, Madalena Iglésias trouxe luz ao monocromatismo.

    Nacional-cançonetismo. Estrela pop a preto e branco

  • Silêncio. A banda a três dimensões de um fotógrafo e de um músico

    Do deserto do Sara às pedras da Beira Alta, João Francisco Vilhena e Pedro Oliveira fotografaram e escutaram os silêncios preenchidos pelas palavras de Mega Ferreira.

    Silêncio. A banda a três dimensões de um fotógrafo e de um músico

  • É favor aumentar o som. Estes são os álbuns da semana

    Destaque para Raquel Ralha & Pedro Renato, Black Rebel Motorcycle Club e Van Morrison

    É favor aumentar o som. Estes são os álbuns da semana

  • Madonna. A vida portuguesa

    O grande mistério continua por resolver. Por que motivo veio Madonna para Lisboa? Um dia saber-se-á. Certo é que a mudança é um facto consumado e não é segredo para ninguém. O Instagram tem servido de diário de bordo das esquinas, vielas, hotéis, palácios, casas de fado, estádios, centros de estágio e praias por onde…

    Madonna. A vida portuguesa

  • Os discos que vamos querer ouvir em 2018

    O streaming veio para ficar, o vinil ressuscitou, o CD é um objeto em vias de extinção, a morte do álbum é uma notícia falsa, o rock perdeu a eletricidade, o hip-hop roubou-lhe as drogas, o jazz acorda da hibernação e gostar de música portuguesa já não é vergonha, é orgulho. 2018 vai ter um pouco disto tudo

    Os discos que vamos querer ouvir em 2018

  • Kalaf: ‘A minha intenção é colocar-nos na pele do outro’

    Quando Kalaf Ângelo voou de Bengela para Lisboa em 1995, talvez ainda não estivesse consciente mas tinha uma missão pela frente. Agitar Lisboa, credibilizar a lusofonia, para que a cultura pudesse aproximar-nos, brancos e pretos, periféricos e cosmopolitas, como quem dança o mesmo samba. Ou neste caso, o kuduro progressivo, termo cunhado aos Buraka Som…

    Kalaf: ‘A minha intenção é colocar-nos na pele do outro’

  • Música. Os destaques do ano

    Em 2016, a morte saiu a rua e tirou ao mundo David Bowie, Prince, Leonard Cohen e George Michael, só para citar barões. 2017 também foi de perdas. A viúva negra ficou por perto e tirou o nome próprio do rock’n’roll a Portugal. José Pedro dos Reis, o Zé Pedro dos Xutos, resistiu a um…

    Música. Os destaques do ano

  • R.E.M. Perder a religião e ampliar a fé

    Em 1992, os R.E.M. continuavam a alargar a base de fiéis sem perder o culto. Álbum de singles em barda como “Nightswimming”, “Everybody Hurts” e “Man On The Moon”, “Automatic For The People” evidencia ser possível conciliar ética, indústria e multidões

    R.E.M. Perder a religião e ampliar a fé

  • Jorge Palma. “Perdi um grande amigo”

    “Só” mas nunca sozinho, Jorge Palma revisitou o álbum em que se sentou ao piano para tirar a roupa as canções. “Só ao Vivo” revive esses concertos

    Jorge Palma. “Perdi um grande amigo”

  • César Mourão. ‘Não sou a mesma pessoa na rua ou em palco’

    D‘Improviso, o novo programa de César Mourão na SIC, estreou há poucas semanas e logo como líder de audiências em horário nobre. Aos domingos à noite quando a teoria dos três ecrãs pende para a televisão. Habituado à exposição nacional, clama pela transversalidade mas não a confunde com privacidade. Nos jantares entre amigos, assume rir…

    César Mourão. ‘Não sou a mesma pessoa na rua ou em palco’

  • Johnny Hallyday. Morreu o “nosso Johnny”, rei do rock europeu

    Os heróis da música popular do século XX estão a partir. O “Elvis Presley francês” tinha 74 anos e morreu na casa de Paris, vítima de cancro no pulmão

    Johnny Hallyday. Morreu o “nosso Johnny”, rei  do rock europeu

  • Clássicos da música portuguesa reeditados em vinil

    “Os Dias da Madredeus” e a integral de José Mário Branco voltam ao mercado em edições restauradas com o alinhamento original. No caso do trovador de combate, os títulos mais recentes passam a estar disponíveis pela primeira vez em vinil

    Clássicos da música portuguesa reeditados em vinil

  • Sitiados. E o roque foi ao baile popular

    Reedição de raro cuidado para os costumes da indústria musical portuguesa, “Sitiados” conta a história de um grupo desde o estágio pós-punk no Rock Rendez-Vous até à nacionalização acidental à conta da “Vida de Marinheiro”. Quando o rock casou com o acordeão 

    Sitiados. E o roque foi  ao baile popular

  • Zé Pedro. Punk e Cavalheiro

    Como músico, definia-se mais pelo carisma e empatia do que pelo virtuosismo. Como pessoa, combinava a rebeldia com a generosidade, a energia com a delicadeza, a atitude punk com o cavalheirismo. 


  • U2. Tudo o que não se pode perder para a frente

    No séc. XXI, o mercado da saudade continuou a vender digressões, mas o apetite pelas novidades do planeta U2 perdeu-se. Podem ainda a ser a pólvora que a sociedade pós-ideológica tarda em descobrir?

    U2. Tudo  o que não  se pode perder para a frente

  • Zé Pedro. O nome próprio do rock português

    “E mais que uma onda, mais que uma maré/Tentaram prendê-lo, impor-lhe uma fé/Mas, vogando à vontade, rompendo a saudade/Vai quem já nada teme, vai o homem do leme”. Resistiu até onde pôde José Pedro dos Reis, o Zé Pedro rock’n’roll, símbolo maior da música elétrica portuguesa, caso ímpar de consenso, anti-vedetismo e apadrinhamento de novas…

    Zé Pedro.  O nome próprio do rock português