Volvido um ano de governação socialista, apertou-se mais o cerco à classe média, com a convergência da tenaz fiscal e do congelamento do salário médio…
Com a Academia em ‘banho Maria’, e mesmo que a legislatura chegue ao fim, será improvável que Santos Silva renuncie a disputar Belém.
Num país onde o Governo lançou um ‘pacote’ da habitação, criticado, em privado, por Marcelo, mereceu ao primeiro-ministro, o comentário cândido, que se destina a ‘proteger as famílias’…
O Governo não é somente ‘requentado’, como Marcelo o designou. É um Governo esgotado…
Ivo Rosa candidatou-se a procurador europeu, enquanto aguarda a conclusão dos processos disciplinares que tem pendentes no CSM…
Mariana Mortágua é ativista desde muito jovem e deu nas vistas durante o inquérito parlamentar sobre o colapso do BES.
Ao retomar a habitação como ‘prova de vida’ do Governo, Costa garantiu a constitucionalidade das linhas mestras do programa, como se fossem ‘favas contadas’
As trapalhadas e as polémicas, à mistura com comportamentos sobranceiros e arrogantes, são tantas e tão variadas, que começa a ser difícil haver quem escape ileso.
No Parlamento, Santos Silva acha que descobriu uma rampa de lançamento ideal para amplificar a visibilidade e tentar a sua sorte nas presidenciais.
Foi uma vaga de indignação providencial – mais parecendo um ‘golpe de asa’ de especialistas da casa em gestão de crises –à qual não faltaram sequer as contradições presidenciais, muito úteis para desviar o foco das trapalhadas sucessivas que abalaram a credibilidade do governo.
A popularidade de António Costa caiu a pique nas últimas sondagens – e a de Marcelo Rebelo de Sousa também não ficou incólume – enquanto se desvendam novos capítulos da mesma novela de ‘perdição’, fragilizando a democracia, como se o regime estivesse caduco, em fim de ciclo.
Foi visível o embaraço de Mariana Vieira da Silva na conferência de imprensa em que anunciou o novo dispositivo, materializado num longo questionário.
Foi visível o embaraço de Mariana Vieira da Silva na conferência de imprensa em que anunciou o novo dispositivo, materializado num longo questionário.
O Presidente da República concedeu a António Costa a moratória de um ano para arrumar a casa e ‘salvar’ a legislatura…
A maioria absoluta “caída do céu” está tremida. Marcelo Rebelo de Sousa retomou a iniciativa. E não é arriscado prever que o “countdown” para a dissolução do Parlamento conheceu, ultimamente, um inusitado impulso, mesmo que “a contre-coeur“ do Presidente.
Agravaram-se as desigualdades, as manchas de pobreza e as dependências do Estado. O desenvolvimento económico não descolou, e a inflação voltou em força. Resignado, o País não vai além de um modesto 56.º lugar no ranking mundial da Felicidade das Nações Unidas, enquanto a Finlândia ocupa o primeiro lugar pelo quinto ano consecutivo.
Nos corredores do poder consta que são famosas as explosões de mau feitio de António Costa, que contrariam a versão sorridente e bonacheirona que cultiva em público.
A maioria parlamentar, teve pressa em colocar Portugal na ‘linha da frente’ da eutanásia e do suicídio assistido, apesar dos riscos evidentes de recuo civilizacional.
As prioridades dos deputados da Nação oscilam entre a eutanásia e os lavabos dos adolescentes…