O Estado português gasta, todos os anos, em educação, números redondos, o mesmo que gasta com o pagamento dos juros da dívida pública.
O atual Governo constitui o expoente máximo na curta história da frágil democracia portuguesa da facilidade com que a incompetência manda.
Portugal tem capacidade para influenciar a Europa em matérias como a exploração económica, geopolítica e militar do oceano Atlântico.
Uma vez mais o Governo socialista, que atravessa uma crise de imagem utiliza, o anúncio de obra para, uma vez mais, alterar o foco da perceção negativa.
Uma palavra de apreço ao almirante Gouveia e Melo, que atuou de forma rápida e clara, na defesa dos princípios a que os militares e a marinha portuguesa estão obrigados.
1975 mostrou bem como se comporta a esquerda quando tem o poder. As ocupações selvagens de terras, casas e empresas, as nacionalizações e a própria descolonização…
O Estado socialista em que vivemos nas últimas décadas é malcomportado, é mau aluno, não entende que necessita emagrecer, que necessita de maior agilidade, maior rapidez, maior concentração…
Não há objetivos claros quanto à qualidade da vida individual, coletiva e empresarial. Portugal não define nem sabe o que quer ser. Encontra-se, em linguagem de navegação marítima, à deriva; ao sabor das ondas, do vento e das marés.
Ao PSD cabe apresentar uma ideia de país. Um projeto de futuro a pelo menos 50 anos…
No caso de Portugal, que se encontra numa longa tendência de desaceleração, não é viável vislumbrar rotas de desenvolvimento futuro sem a clara aposta num sistema e modelo de educação verdadeiramente focados no contributo para a formação de jovens cidadãos preparados para os desafios do século XXI.
A economia portuguesa atrasa-se e empobrece porque a genética do seu funcionamento não evoluiu.
Ao PSD não basta dizer mal do adversário. Esse modelo deixou de funcionar. O PSD precisa marcar a agenda política em vez de lhe responder. A um partido político com ambições e histórico governativo exige-se propostas políticas e protagonistas políticos.
O primeiro-ministro, atual representante máximo do Clã Sócrates, no seu habitual estilo de contador de histórias, tem vindo a afirmar nas últimas semanas, várias vezes ao dia, que o PRR é a quimera que irá resolver os problemas da economia portuguesa.