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Filipa Melo


  • Tarass Bulba. A sangue-frio, nas estepes

    O fulgor e a crueldade dos cossacos no século XVI ainda hoje eriçam os cabelos do leitor.  Nikolai Gogol descreveu-os, no epicentro histórico da tensão entre a Ucrânia e a Rússia

    Tarass Bulba. A sangue-frio, nas estepes

  • A verdade, agora a cores

    John Le Carré escreveu uma autobiografia que não revela segredos íntimos ou de Estado, mas é uma boa coleção de reminiscências de um ficcionista patológico.

    A verdade, agora a cores

  • Man Booker International. Em carne viva

    Quando uma mulher renuncia à carne, o mundo pode fundir-se num sonho subversivo e o corpo tornar-se planta. A Vegetariana, prémio Man Booker International deste ano, vem da Coreia do Sul, mas é uma ficção global.

    Man Booker International. Em carne viva

  • Svetlana Alexievich. Apertem o coração em punho

    A escritora russa, prémio Nobel da Literatura, vê agora editada em Portugal a sua primeira obra, “A Guerra Não Tem Rosto de Mulher”, datada de 1985. Um livro que junta os testemunhos de mais de 200 mulheres ex-combatentes.

    Svetlana Alexievich. Apertem o coração em punho


  • Humboldt: o naturalista que só foi superado em fama por Napoleão

    Alexander von Humboldt foi o primeiro a ver o planeta como um organismo vivo e a alertar para a mão destrutiva do Homem. A biografia A Invenção da Natureza recupera-o como herói de aventuras e da ciência.

    Humboldt: o naturalista que só foi superado em fama por Napoleão

  • Nostalgia da Bossa Nova

    No 25.º aniversário da edição original brasileira, a história da Bossa Nova chegou a Portugal. Ruy Castro é o mestre da cerimónia.

    Nostalgia da Bossa Nova

  • Algarve, no nosso melhor

    Algarve Mediterrânico, da investigadora Maria Manuel Valagão, conquistou o terceiro lugar no concurso Gourmand Cookbook para Melhor Livro no Mundo. É uma obra excecional.

    Algarve, no nosso melhor

  • Contos de clarice, 500 páginas de feitiço

    Sai em simultâneo em Portugal e no Brasil a primeira reunião de todos os contos de Clarice Lispector. Cobre uma vida de criação, da adolescência às últimas linhas.

    Contos de clarice, 500 páginas de feitiço


  • A fronteira dos lobos

    Zoóloga, a trabalhar há uma década numa reserva norte-americana, Rachel Caine é convidada a regressar à sua terra natal, no condado inglês de Cúmbria. O dono da maior propriedade privada da Inglaterra, o Conde de Annerdale, apresentado como «um ambientalista, um mestre de estratégia e uma criança mimada», quer tornar parte dela um espaço selvagem…

    A fronteira dos lobos

  • A Obra Aberta de Umberto Eco

    Nasceu em 1932 em Alexandria, não a cidade famosa, no Egito, mas outra, no Piemonte italiano. 

    A Obra Aberta de Umberto Eco

  • O verdadeiro tio Sam

    15 de Fevereiro de 1898, noite tórrida no porto de Havana. Uma explosão provoca o afundamento do USS Maine e a morte de 254 marinheiros. Dois meses depois, o Presidente William McKinley declara guerra à Espanha, que supostamente sabotara o couraçado norte-americano. Sobre este episódio, nas primeiras páginas de A História Não Contada dos Estados…

    O verdadeiro tio Sam

  • A vida aos pedaços

    “Equilíbrio Ela tinha uma remansosa biblioteca. Ele era um ativíssimo analfabeto. […] Atencioso Prometo ir ao teu enterro. Já não perdes tudo”. Em só duas linhas ou, no máximo, em quatro dezenas delas, Fernando Venâncio compôs 76 pequenas histórias, uma série delas curtas ou curtíssimas, agora reunidas em Beijo Técnico e outras histórias.

    A vida aos pedaços


  • A morte da cotovia

    O novo-velho romance de Harper Lee desilude e é um excelente exemplo do pior seguidismo europeu das estratégias de marketing norte-americanas.

    A morte da cotovia

  • Os dias do ladrão

     “Que lugar é este, afinal? Uma solução que permanece enclausurada na sua própria adivinha”. Para o protagonista de Todos os Dias São Bons para Roubar, enquanto circula por Lagos, é como se a cidade fosse uma janela para uma parte de si mesmo, simultaneamente próxima e estranha. Quinze anos antes, partiu para os EUA, onde…

    Os dias do ladrão

  • A história de portugueses nos campos nazis

    Mariette (Maria) Barbosa nasceu em 1922 em Vilar das Almas (Ponte de Lima), integrou uma rede da Resistência Francesa e foi deportada aos 21 anos para o campo de concentração feminino de Ravensbrück. Depois esteve presa no complexo de Neuengamme e no campo de concentração de Bergen-Belsen. Sobreviveu à guerra e faleceu em 2008, no…

    A história de portugueses nos campos nazis

  • A morte roubada

    Numa praia deserta de Argel, após assistir, com os olhos enxutos, ao enterro da mãe, Mersault dispara cinco vezes sobre um árabe, que permanecerá sem nome, sem rosto e sem palavras. Em tribunal, o autor do assassínio alega que este se deveu à luz do sol reflectida na lâmina de uma faca. Demasiado ocioso e…

    A morte roubada


  • Amar é especular

    Pouco mais de 140 páginas de reflexões cronológicas mas fragmentárias e, ainda assim, este livro é um retrato inesperado e profundo da história de um casamento, do tempo de namoro até à traição e à sobrevivência entre ruínas. Tema com desenvolvimento mais ou menos previsível, dirão. Mas tudo o que nele é mais frágil, único…

    Amar é especular

  • Livro. Aos trancos e barrancos

    O antropólogo, escritor e político Darcy Ribeiro, activista da causa indígena, experimentou-o, em 1985, em Aos Trancos e Barrancos: como o Brasil deu no que deu. Naquele caso, o relato histórico ortodoxo deu lugar a uma visão pessoal e crítica do país transposta, na terceira pessoa, para o percurso dramatizado do Brasil entre 1900 e…

    Livro. Aos trancos e barrancos

  • David Grossman: ‘Estaremos viciados na guerra?’

    Uri Grossman foi abatido com 20 anos de idade, em Agosto de 2006, poucas horas antes do cessar-fogo entre Israel e o Líbano, pedido em conferência de imprensa dois dias antes ao governo pelos três maiores escritores israelitas: David Grossman (o seu pai), Amos Oz e A. B. Yehoshua. Perante a consternação nacional e internacional,…

    David Grossman: ‘Estaremos viciados na guerra?’