Avatar de José António Saraiva

José António Saraiva


  • Um homem fora do tempo

    Alain Delon fez parte da época da minha juventude, sobretudo com dois filmes admiráveis: Rocco e Seus Irmãos e O Leopardo, ambos de Luchino Visconti. Para mim, é uma presença distante mas muito nítida


  • A hora do almirante

    Neste momento, penso que Gouveia e Melo se candidatará à Presidência e será eleito. Mas o passado aconselha cautela. Num segundo, tudo pode mudar.


  • A peçonha da burocracia

    No tempo de Salazar, a burocracia era odiada. Daí para cá, a situação piorou: os burocratas cresceram em número, puseram-se em bicos de pés, ganharam poder. Tudo o que envolve o Estado se complicou. E nenhum governante vê isto?


  • Mudar o sistema, regenerar a política

    Uma mudança de sistema eleitoral permitirá matar dois coelhos com uma cajadada: ter governos maioritários e, ao mesmo tempo, fazer uma regeneração profunda da classe política e do modo como a sociedade a vê.


  • Casamento e divórcio

    A frase «Vai onde te leva o coração» é bonita e poética, mas profundamente desresponsabilizadora, enganadora e egoísta. Quantas famílias não foram destruídas em nome de sentimentos passageiros?


  • A igualdade é desejável?

    Como os seres humanos são desiguais, têm características e capacidades diferentes, só é possível impor a igualdade através de mecanismos repressivos, que cortem as cabeças dos que se destacam.


  • Casamento e divórcio

    A frase «Vai onde te leva o coração» é bonita e poética, mas profundamente desresponsabilizadora, enganadora e egoísta. Quantas famílias não foram destruídas em nome de sentimentos passageiros?


  • O tio de Espinho

    Montenegro era o homem que vinha do Norte com dinheiro no bolso e muito boa vontade para resolver os problemas. E está a conseguir fazer passar essa ideia. De uma forma geral, é visto como um homem sério, esforçado e bem intencionado. Mas esse tempo não pode durar muito.


  • Retalhos da vida

    Muitos factos e interpretações da nossa História que se deram por adquiridos estão longe da verdade. É preciso revisitar os acontecimentos com a cabeça limpa, sem ideias feitas nem preconceitos ideológicos, escalpelizá-los, reduzi-los ao osso, e tentar a partir daí construir uma nova história, mais fresca, mais viva, menos teorizada e mais real.


  • O Orçamento e a queda do Governo

    As únicas medidas que o Governo consegue fazer aprovar e pôr em prática vão no sentido de aumentar a despesa. E as propostas que o PS e o Chega aprovam vão na mesma direção. Nos dias que correm, nem os comentadores gostam de ser impopulares.


  • Omo lava mais branco

    Um dia destes, com toda a convicção, Carlos Branco afirmava que o hospital pediátrico em Kiev atingido por um míssil foi vítima de um erro ucraniano, e que os russos nada tinham a ver com aquilo. Ora, de que meios dispunha o general para contradizer a ONU, que dizia o contrário?


  • Omo lava mais branco

    Um dia destes, com toda a convicção, Carlos Branco afirmava que o hospital pediátrico em Kiev atingido por um míssil foi vítima de um erro ucraniano, e que os russos nada tinham a ver com aquilo. Ora, de que meios dispunha o general para contradizer a ONU, que dizia o contrário?


  • O meu tio José

    Estando o meu irmão mais velho preso por razões políticas, num processo complicado, o meu tio demitiu-se do cargo de reitor do liceu D. João de Castro, que então exercia, para defender o meu irmão em tribunal.


  • Abramos os olhos!

    Cavaco Silva também constatava recentemente que Portugal está ingovernável, e propunha duas soluções: ou novas eleições ou um entendimento ao centro, com exclusão dos extremos. Ora, ambas as soluções… não são solução.


  • Um erro colossal?

    Diz-se que Alcochete é uma ‘solução definitiva’, enquanto outras (como a ‘Portela+1’) seria um remendo, uma solução a prazo. Pois é exatamente a palavra ‘definitiva’ que me assusta.


  • Gato escondido…

    A rapidez com que António Costa se demitiu surpreendeu-me. E a justificação – para «defender a dignidade da função» – pareceu-me chocha. Tratava-se obviamente de uma frase ‘para português ver’. O motivo tinha de ser outro.


  • O efeito Ronaldo

    A Seleção portuguesa tem ótimos jogadores mas não rende aquilo que estaria teoricamente ao seu alcance. Olhemos para a equipa espanhola e vejamos o abismo que, em futebol jogado, a separa da nossa


  • O momentoso caso das gémeas

    Marcelo Rebelo de Sousa só é criticável nesta questão por ter falado demais. E por ter cortado relações com o filho, ainda por cima anunciando o facto em público. O tema não o merecia


  • Eu ‘paroquiano’ me confesso

    Aos que falam do país como da paróquia, aos que falam do nacionalismo como uma ‘parolice’ ridícula e despropositada, eu respondo: paroquial ou não, o nacionalismo é bem real. Não se explica, mas move montanhas.