«Governar para as pessoas» é uma frase muito bonita mas, além de populista, é um erro estratégico. Os governos têm sobretudo de pensar no futuro dos países – mesmo que, aqui e ali, isso seja contrário aos interesses imediatos das pessoas.
‘Liberdade’ é a palavra que melhor assenta a Mário Soares. Ele foi um campeão da liberdade. Combateu Salazar, combateu Caetano, combateu o PCP, combateu os militares comunistas. E a sua vida também foi sempre uma prática de liberdade – na política e nas relações pessoais.
Nem por encomenda se teriam reunido melhores condições para Gouveia e Melo ser Presidente da República.
‘Liberdade’ é a palavra que melhor assenta a Mário Soares. Ele foi um campeão da liberdade. Combateu Salazar, combateu Caetano, combateu o PCP, combateu os militares comunistas. E a sua vida também foi sempre uma prática de liberdade na política e nas relações pessoais.
A única linguagem que Putin entende é a linguagem da força. Enquanto se lidar com ele com receio, temendo os mísseis hipersónicos, temendo a bomba nuclear, temendo isto, temendo aquilo, Putin continuará a sorrir e a avançar.
Assisti em 1983 à construção do antigo Centro de Arte Moderna da Gulbenkian, um projeto do famoso arquiteto inglês sir Leslie Martin. Esse edifício foi agora inteiramente reformulado, segundo um projeto do arquiteto japonês Kengo Kuma. A reconstrução resultou? Valeu a pena?
Ao contrário do que as análises simplistas concluíram, o 25 de Novembro não foi um confronto entre a esquerda e a direita, entre os revolucionários e os contra-revolucionários. Foi muito mais complexo do que isso, porque as Forças Armadas estavam muito divididas. E havia as influências das potências, os EUA e a URSS.
Manuela Eanes conta como viveu em casa o 25 de Novembro. Fala das reuniões preparatórias, das ameaças de que foi alvo (como o rapto do filho de 3 anos) e da fé que nunca perdeu de que o marido regressaria são e salvo.
Uma greve no Estado ou no setor privado são coisas completamente diferentes. Do ponto de vista económico e de quem é afetado. Uma greve na Função Pública não afeta o ‘patrão’, os acionistas, mas sim os ‘clientes’, ou seja, a população.
Entrevista de José António Saraiva a Ramalho Eanes.
Os casos de Ana Paula Martins e de Margarida Blasco são muito diferentes. Um envolve mortes, o outro tem que ver com uma afirmação. Um ultrapassa os poderes da ministra, o outro diz respeito a dificuldades de comunicação. E para casos diferentes tem de haver soluções diferentes.
Peço aos governantes que não façam experiências com as crianças, considerem os meninos meninos e as meninas meninas e façam tudo o que puderem para que eles e elas se sintam bem como são. Tornar as crianças cobaias das teorias do ‘género’ é um crime que o futuro não lhes perdoará.
Mais uma vez ficou à vista que a esmagadora maioria dos nossos comentadores não tem qualidade, não tem coragem e não tem pudor. É incapaz de fazer análises ajustadas à realidade, tem medo de ir contra a corrente e diz muitas vezes no dia seguinte às eleições o contrário do que disse na véspera.
Quando cheguei ao hotel, já estava arrependido de não o ter comprado. E no dia seguinte, logo depois do pequeno-almoço, meti-me no Metro, saí em Chinatown, não demorei muito tempo a descobrir a loja e a bancada onde o tinha visto – e ele continuava lá
O Chega, que ultimamente tenho criticado pela estratégia errada que seguiu no OE, teve a virtude de equilibrar os pratos de uma balança que há meia dúzia de anos, nestas questões da ordem, se inclinava totalmente para a esquerda.
Nunca houve tanta preocupação com o tema da alimentação como agora. Multiplicam-se os conselhos sobre o assunto, nas prateleiras dos supermercados os produtos tradicionais são substituídos por produtos light e pelas bebidas sem açúcar. E quais são os resultados?
Existem às vezes maiores diferenças dentro do mesmo partido do que entre o PS e o PSD. Fernando Medina, por exemplo, com a sua obsessão das ‘contas certas’, podia perfeitamente ser ministro das Finanças do PSD. Já Marta Temido não poderia ser em caso nenhum ministra de um governo social-democrata.
Sempre que há desacatos, crimes, vandalismo, etc., os cidadãos têm o direito de saber quem os praticou: se foram homens ou mulheres, novos ou velhos, portugueses ou estrangeiros, atuando isoladamente ou em bando