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José António Saraiva


  • Um retrato do país

    Quando me falam na ‘geração mais qualificada de sempre’, sorrio. O sistema de ensino está formatado para distribuir canudos e não para formar as pessoas de que o país precisa. E já nem falo da emigração dos mais afoitos.


  • Quem vai ganhar em 10 de março?

    Luís Montenegro não deve considerar-se favorito nas próximas eleições por estar à frente na maioria das sondagens. As sondagens têm-se constantemente enganado. A questão é outra – e vem de trás.


  • O império do sexo

    O mundo ocidental, que dir-se-ia estar num patamar superior de civilização, menos atravessado por impulsos primários, mais intelectualizado, vive muito dominado pelo sexo – e talvez cada vez mais.


  • O fator pessoal

    Compare-se o PSD de Montenegro com o de Sá Carneiro, o de Balsemão com o de Cavaco Silva, o de Durão Barroso com o de Passos Coelho. Parecem realidades diferentes



  • O Último erro de António Costa

    Não contente com o primeiro erro, o Governo, cometeu um segundo: enquanto os polícias protestavam inutilmente na rua, cedeu sem resistência às reivindicações dos agricultores. Parecia uma provocação…


  • A culpa será de Marcelo?

    Será que Marcelo Rebelo Sousa cometeu um erro ao dissolver o Parlamento? Será que devia não ter aceitado a demissão de António Costa – ou, consumada esta, devia ter admitido a proposta de pôr Mário Centeno como primeiro-ministro?


  • Deve o Estado financiar os media?

    Se queremos salvar os jornais, pense-se no financiamento através de uma taxa aplicada às grandes empresas de distribuição de conteúdos na internet – que, em larga escala, usam os conteúdos produzidos pela imprensa.


  • Há dez anos

    Esperemos que a reviravolta no caso Marquês possa ter igual efeito noutras áreas, levando alguns políticos a tomarem consciência dos disparates que têm feito – e todos possamos voltar a olhar o país e o mundo de uma forma ‘normal’.



  • O homem das moléculas de ar

    O ‘homem das moléculas de ar’ inventou uma teoria que explicava por que razão os povos do Norte são mais desenvolvidos do que os do Sul. O meu pai considerava-o um imbecil. Mas no último fim de semana eu dei razão ao fulano.


  • O PS já esqueceu António Costa

    Pedro Nuno Santos fez bem o seu trabalho de casa: calou as críticas à Justiça e ao Ministério Público, reconciliou-se com o Presidente da Republica e afastou António Costa do caminho. A política é assim: pragmática e cruel.


  • Vítimas da globalização

    Tenho saudades desses designers portugueses que conheci nos anos 70 e 80, que concebiam peças de mobiliário de muita qualidade – e que algumas empresas pioneiras, como a Olaio, depois produziam. Esse tempo acabou.


  • Crónica de uma impotência

    O PSD caiu ingenuamente na armadilha das esquerdas. Envergonhado, complexado, com medo das críticas, o PSD entregou ao Chega a maioria das bandeiras da direita. E caiu no erro de dizer que não fará acordos com André Ventura.



  • O escudo eslavo

    O apoio à Ucrânia cabe em primeira linha aos europeus. Há males que vêm por bem. A expectativa de uma vitória de Trump nas eleições americanas pode ser o aviso que leve a Europa a abrir os olhos e a perceber que tem de ter meios de defesa próprios.


  • Uma comédia na FIL

    A meio do discurso de Pedro Nuno Santos, alguns socialistas aperceberam-se da comédia que o novo líder estava a representar e deixaram de o aplaudir. Mas António Costa, fingindo acreditar nos fingidos elogios de Pedro Nuno, foi sempre batendo palmas – e no fim foi o primeiro a levantar-se e a aplaudir de pé.


  • O romance do aeroporto

    A história do novo aeroporto de Lisboa ficará como um exemplo para o mundo de como não deve ser conduzido um processo como este.


  • Os trabalhos de Pedro Nuno Santos

    Para se consolidar como líder do PS, Pedro Nuno Santos tem duas tarefas prioritárias: fazer com que os militantes deixem de pensar no processo judicial que derrubou o Governo, e levar o Partido Socialista a libertar-se da sombra paternal de António Costa.



  • A hipocrisia ambientalista

    Fingindo que está a contribuir para a defesa do ambiente, o discurso ambientalista, assumido pelas marcas e difundido pela publicidade, tem por objetivo levar as pessoas a consumir mais. E o aumento do consumo, que arrasta a produção, é o que está na base da catástrofe ambiental.


  • O legado de António Costa

    As gerações passam mas o país fica. E o que deixa este Governo para o futuro? Daqui a um ano a conjuntura será outra, e perguntar-se-á: afinal, onde está o resultado dos oito anos de António Costa?


  • Querida casa de banho

    Como serão as novas casas de banho mistas? Só vejo uma hipótese: terem apenas cabinas individuais, acabando os urinóis. Mas uma decisão destas acarretará enormes incómodos e perdas de tempo. Basta olhar hoje para as casas de banho das senhoras, onde há sempre gente à espera.