Compare-se o PSD de Montenegro com o de Sá Carneiro, o de Balsemão com o de Cavaco Silva, o de Durão Barroso com o de Passos Coelho. Parecem realidades diferentes
Não contente com o primeiro erro, o Governo, cometeu um segundo: enquanto os polícias protestavam inutilmente na rua, cedeu sem resistência às reivindicações dos agricultores. Parecia uma provocação…
Será que Marcelo Rebelo Sousa cometeu um erro ao dissolver o Parlamento? Será que devia não ter aceitado a demissão de António Costa – ou, consumada esta, devia ter admitido a proposta de pôr Mário Centeno como primeiro-ministro?
Se queremos salvar os jornais, pense-se no financiamento através de uma taxa aplicada às grandes empresas de distribuição de conteúdos na internet – que, em larga escala, usam os conteúdos produzidos pela imprensa.
Esperemos que a reviravolta no caso Marquês possa ter igual efeito noutras áreas, levando alguns políticos a tomarem consciência dos disparates que têm feito – e todos possamos voltar a olhar o país e o mundo de uma forma ‘normal’.
O ‘homem das moléculas de ar’ inventou uma teoria que explicava por que razão os povos do Norte são mais desenvolvidos do que os do Sul. O meu pai considerava-o um imbecil. Mas no último fim de semana eu dei razão ao fulano.
Pedro Nuno Santos fez bem o seu trabalho de casa: calou as críticas à Justiça e ao Ministério Público, reconciliou-se com o Presidente da Republica e afastou António Costa do caminho. A política é assim: pragmática e cruel.
Tenho saudades desses designers portugueses que conheci nos anos 70 e 80, que concebiam peças de mobiliário de muita qualidade – e que algumas empresas pioneiras, como a Olaio, depois produziam. Esse tempo acabou.
O PSD caiu ingenuamente na armadilha das esquerdas. Envergonhado, complexado, com medo das críticas, o PSD entregou ao Chega a maioria das bandeiras da direita. E caiu no erro de dizer que não fará acordos com André Ventura.
O apoio à Ucrânia cabe em primeira linha aos europeus. Há males que vêm por bem. A expectativa de uma vitória de Trump nas eleições americanas pode ser o aviso que leve a Europa a abrir os olhos e a perceber que tem de ter meios de defesa próprios.
A meio do discurso de Pedro Nuno Santos, alguns socialistas aperceberam-se da comédia que o novo líder estava a representar e deixaram de o aplaudir. Mas António Costa, fingindo acreditar nos fingidos elogios de Pedro Nuno, foi sempre batendo palmas – e no fim foi o primeiro a levantar-se e a aplaudir de pé.
A história do novo aeroporto de Lisboa ficará como um exemplo para o mundo de como não deve ser conduzido um processo como este.
Para se consolidar como líder do PS, Pedro Nuno Santos tem duas tarefas prioritárias: fazer com que os militantes deixem de pensar no processo judicial que derrubou o Governo, e levar o Partido Socialista a libertar-se da sombra paternal de António Costa.
Fingindo que está a contribuir para a defesa do ambiente, o discurso ambientalista, assumido pelas marcas e difundido pela publicidade, tem por objetivo levar as pessoas a consumir mais. E o aumento do consumo, que arrasta a produção, é o que está na base da catástrofe ambiental.
As gerações passam mas o país fica. E o que deixa este Governo para o futuro? Daqui a um ano a conjuntura será outra, e perguntar-se-á: afinal, onde está o resultado dos oito anos de António Costa?
Como serão as novas casas de banho mistas? Só vejo uma hipótese: terem apenas cabinas individuais, acabando os urinóis. Mas uma decisão destas acarretará enormes incómodos e perdas de tempo. Basta olhar hoje para as casas de banho das senhoras, onde há sempre gente à espera.
Pedro Nuno Santos é um homem impulsivo, que quando mete uma coisa na cabeça não se modera e leva tudo à frente. Mas, por isso mesmo, a concentração de muito poder nas mãos de um político como este constitui um facto perigosíssimo.
No caso das gémeas, Marcelo apenas fez o que devia. Mas anda-se há três semanas a debater o assunto, sem nenhuma informação nova, com o único objetivo de comprometer o Presidente. Não estava para escrever sobre este assunto e só o faço pelas proporções que tomou. E por me parecer uma patifaria.
Para captar votos, Pedro Nuno Santos diz e faz o que for preciso. Mas a sua forma áspera de falar, as palavras duras que dedica aos outros partidos, a afirmação de que reeditará a ‘geringonça’, não enganam: o radicalismo de esquerda continua bem vivo dentro dele.