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José António Saraiva


  • O horror ao trabalho

    Em vez de incentivarmos o trabalho, incentivamos o ócio. Alguém conseguirá explicar isto?


  • A armadilha das contas erradas

    Ao ler o texto de Cavaco Silva sobre as contas certas veio-me a cabeça a frase de Jorge Sampaio quando disse à então ministra das Finanças: «Há mais vida para lá do Orçamento».  Na altura, escrevi uma crónica a criticar asperamente Sampaio por essa afirmação. Ora, hoje, passados exatamente 20 anos, não posso deixar de…


  • Loucos são sempre os outros

    Não basta dizer mal da extrema-direita. Para a atacar é preciso retirar-lhe os argumentos. Ora, a indisciplina nas escolas, a entrada descontrolada de imigrantes, o pagamento de subsídios para tudo e mais alguma coisa com consequências brutais na carga fiscal, as leis estapafúrdias resultantes da ideologia de género, tudo isso são ofertas feitas ao extremismo.


  • Nunca digas nunca

    É por fraqueza que Luís Montenegro afasta a hipótese de um acordo com o Chega. Ele não se sentiu com força para tomar uma decisão tão polémica. Um líder forte pode dizer tudo, um líder fraco tem medo de tomar decisões controversas.


  • O PSD visto por dentro

    Luís Filipe Menezes não gosta de Cavaco mas é sobretudo arrasador para dois políticos que saíram do ativo e passaram a comentadores: Manuela Ferreira Leite e Pacheco Pereira. Trata-os com uma violência que raramente se vê. Chega a doer a forma como se lhes refere.


  • Ó tempo, volta p’ra trás

    António Costa conseguiu pôr o Ministério Público na berlinda. Até uma procuradora-geral adjunta publicou um artigo de crítica à Operação Influencer. E houve quem a elogiasse, como se fosse normal uma procuradora vir a público comentar um caso concreto.


  • Carros de combate

    O aumento das dimensões dos automóveis desafia a lógica a todos os níveis. A maioria dos carros com que hoje nos cruzamos transporta uma pessoa. E quando vemos um homem ou uma mulher magros e pequeninos a sair de um carrão enorme, percebemos o absurdo da situação.


  • Ligações perigosas

    António Costa está como primeiro-ministro há oito anos, antes disso passou por vários Governos, e só agora se deu conta dos problemas da burocracia? Só agora percebeu que há projetos que necessitam de um empurrão ao mais alto nível?


  • O mundo partido ao meio

    Há uma diferença essencial entre o Ocidente e os seus inimigos: enquanto nestes a percentagem de ocidentais é diminuta, no Ocidente a percentagem de imigrantes, sobretudo muçulmanos, é enorme. E formam grandes comunidades que não se integram e cultivam os seus hábitos e crenças.


  • Maquiavélico mesmo na queda

    Por que é que um primeiro-ministro que sempre se demarcou habilmente de responsabilidades em casos bicudos foi agora tão lesto a dizer que era objeto de um processo-crime e tinha de se demitir? O que escondia essa pressa? A verdade é que muitos comentadores morderam o isco e apontaram o dedo à Justiça.


  • O mundo partido ao meio

    Há uma diferença essencial entre o Ocidente e os seus inimigos: enquanto nestes a percentagem de ocidentais é diminuta, no Ocidente a percentagem de imigrantes, sobretudo muçulmanos, é enorme. E formam grandes comunidades que não se integram e cultivam os seus hábitos e crenças.



  • A força do politicamente correto

    O politicamente correto parte de ideias aceitáveis, e com isso consegue aliciar muita gente. Só que depois radicaliza estas ideias, leva-as ao extremo e erige-as em dogmas – reprimindo e humilhando quem levanta questões ou exprime dúvidas. Assim impõe a sua lei.


  • A vacina israelita

    A guerra entre árabes e judeus é irresolúvel, porque não se funda em temas objectivos mas em questões religiosas, em dogmas, que por definição são inegociáveis.


  • Israel, a emoção e a razão

    Se Israel mostrasse medo, se deixasse de reagir com brutalidade aos ataques de que é alvo, estes seriam cada vez piores. E um dia os israelitas ver-se-iam empurrados até à praia e lançados ao mar.


  • Um Orçamento popular

    Como disse o socialista Paulo Pedroso, ‘o PS tem ganho eleições assim e por isso não há muitos motivos para mudar’. É este o grande problema da democracia. Nem sempre o que agrada momentaneamente à maioria é o melhor para o país.


  • Não gosto de comemorações

    Não vibrei com o anúncio de que a partir do próximo ano, além do 25 de Abril, também se comemorará com pompa e circunstância o 25 de Novembro. Poupem-nos a mais comemorações! Façam o contrário: comemorem o 25 de Abril com dignidade mas sem espalhafato nem grandes despesas.


  • Desatar o nó cego da saúde

    Opções ideológicas erradas conduziram à situação de pré-caos que se vive nos hospitais. Não será tempo de percebermos que o problema está na raiz, e de repensarmos todo o sistema de saúde de alto a baixo?


  • Sá Carneiro: estadista ou enfant terrible?

    Durante os anos em que viveu, Sá Carneiro mostrou-se sobretudo um troublemaker. Governou fugazmente, mas durante duas décadas foi um homem da luta, do confronto, mais de desfazer, de demolir, do que de fazer. O destino não lhe deu tempo para mostrar se era um estadista.