Em vez de incentivarmos o trabalho, incentivamos o ócio. Alguém conseguirá explicar isto?
Ao ler o texto de Cavaco Silva sobre as contas certas veio-me a cabeça a frase de Jorge Sampaio quando disse à então ministra das Finanças: «Há mais vida para lá do Orçamento». Na altura, escrevi uma crónica a criticar asperamente Sampaio por essa afirmação. Ora, hoje, passados exatamente 20 anos, não posso deixar de…
Não basta dizer mal da extrema-direita. Para a atacar é preciso retirar-lhe os argumentos. Ora, a indisciplina nas escolas, a entrada descontrolada de imigrantes, o pagamento de subsídios para tudo e mais alguma coisa com consequências brutais na carga fiscal, as leis estapafúrdias resultantes da ideologia de género, tudo isso são ofertas feitas ao extremismo.
É por fraqueza que Luís Montenegro afasta a hipótese de um acordo com o Chega. Ele não se sentiu com força para tomar uma decisão tão polémica. Um líder forte pode dizer tudo, um líder fraco tem medo de tomar decisões controversas.
Luís Filipe Menezes não gosta de Cavaco mas é sobretudo arrasador para dois políticos que saíram do ativo e passaram a comentadores: Manuela Ferreira Leite e Pacheco Pereira. Trata-os com uma violência que raramente se vê. Chega a doer a forma como se lhes refere.
António Costa conseguiu pôr o Ministério Público na berlinda. Até uma procuradora-geral adjunta publicou um artigo de crítica à Operação Influencer. E houve quem a elogiasse, como se fosse normal uma procuradora vir a público comentar um caso concreto.
O aumento das dimensões dos automóveis desafia a lógica a todos os níveis. A maioria dos carros com que hoje nos cruzamos transporta uma pessoa. E quando vemos um homem ou uma mulher magros e pequeninos a sair de um carrão enorme, percebemos o absurdo da situação.
António Costa está como primeiro-ministro há oito anos, antes disso passou por vários Governos, e só agora se deu conta dos problemas da burocracia? Só agora percebeu que há projetos que necessitam de um empurrão ao mais alto nível?
Há uma diferença essencial entre o Ocidente e os seus inimigos: enquanto nestes a percentagem de ocidentais é diminuta, no Ocidente a percentagem de imigrantes, sobretudo muçulmanos, é enorme. E formam grandes comunidades que não se integram e cultivam os seus hábitos e crenças.
Por que é que um primeiro-ministro que sempre se demarcou habilmente de responsabilidades em casos bicudos foi agora tão lesto a dizer que era objeto de um processo-crime e tinha de se demitir? O que escondia essa pressa? A verdade é que muitos comentadores morderam o isco e apontaram o dedo à Justiça.
Há uma diferença essencial entre o Ocidente e os seus inimigos: enquanto nestes a percentagem de ocidentais é diminuta, no Ocidente a percentagem de imigrantes, sobretudo muçulmanos, é enorme. E formam grandes comunidades que não se integram e cultivam os seus hábitos e crenças.
O politicamente correto parte de ideias aceitáveis, e com isso consegue aliciar muita gente. Só que depois radicaliza estas ideias, leva-as ao extremo e erige-as em dogmas – reprimindo e humilhando quem levanta questões ou exprime dúvidas. Assim impõe a sua lei.
A guerra entre árabes e judeus é irresolúvel, porque não se funda em temas objectivos mas em questões religiosas, em dogmas, que por definição são inegociáveis.
Se Israel mostrasse medo, se deixasse de reagir com brutalidade aos ataques de que é alvo, estes seriam cada vez piores. E um dia os israelitas ver-se-iam empurrados até à praia e lançados ao mar.
Como disse o socialista Paulo Pedroso, ‘o PS tem ganho eleições assim e por isso não há muitos motivos para mudar’. É este o grande problema da democracia. Nem sempre o que agrada momentaneamente à maioria é o melhor para o país.
Não vibrei com o anúncio de que a partir do próximo ano, além do 25 de Abril, também se comemorará com pompa e circunstância o 25 de Novembro. Poupem-nos a mais comemorações! Façam o contrário: comemorem o 25 de Abril com dignidade mas sem espalhafato nem grandes despesas.
Opções ideológicas erradas conduziram à situação de pré-caos que se vive nos hospitais. Não será tempo de percebermos que o problema está na raiz, e de repensarmos todo o sistema de saúde de alto a baixo?
Durante os anos em que viveu, Sá Carneiro mostrou-se sobretudo um troublemaker. Governou fugazmente, mas durante duas décadas foi um homem da luta, do confronto, mais de desfazer, de demolir, do que de fazer. O destino não lhe deu tempo para mostrar se era um estadista.