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José António Saraiva


  • O PS já esqueceu António Costa

    Pedro Nuno Santos fez bem o seu trabalho de casa: calou as críticas à Justiça e ao Ministério Público, reconciliou-se com o Presidente da Republica e afastou António Costa do caminho. A política é assim: pragmática e cruel.


  • Vítimas da globalização

    Tenho saudades desses designers portugueses que conheci nos anos 70 e 80, que concebiam peças de mobiliário de muita qualidade – e que algumas empresas pioneiras, como a Olaio, depois produziam. Esse tempo acabou.


  • Crónica de uma impotência

    O PSD caiu ingenuamente na armadilha das esquerdas. Envergonhado, complexado, com medo das críticas, o PSD entregou ao Chega a maioria das bandeiras da direita. E caiu no erro de dizer que não fará acordos com André Ventura.


  • O escudo eslavo

    O apoio à Ucrânia cabe em primeira linha aos europeus. Há males que vêm por bem. A expectativa de uma vitória de Trump nas eleições americanas pode ser o aviso que leve a Europa a abrir os olhos e a perceber que tem de ter meios de defesa próprios.


  • Uma comédia na FIL

    A meio do discurso de Pedro Nuno Santos, alguns socialistas aperceberam-se da comédia que o novo líder estava a representar e deixaram de o aplaudir. Mas António Costa, fingindo acreditar nos fingidos elogios de Pedro Nuno, foi sempre batendo palmas – e no fim foi o primeiro a levantar-se e a aplaudir de pé.


  • O romance do aeroporto

    A história do novo aeroporto de Lisboa ficará como um exemplo para o mundo de como não deve ser conduzido um processo como este.


  • Os trabalhos de Pedro Nuno Santos

    Para se consolidar como líder do PS, Pedro Nuno Santos tem duas tarefas prioritárias: fazer com que os militantes deixem de pensar no processo judicial que derrubou o Governo, e levar o Partido Socialista a libertar-se da sombra paternal de António Costa.


  • A hipocrisia ambientalista

    Fingindo que está a contribuir para a defesa do ambiente, o discurso ambientalista, assumido pelas marcas e difundido pela publicidade, tem por objetivo levar as pessoas a consumir mais. E o aumento do consumo, que arrasta a produção, é o que está na base da catástrofe ambiental.


  • O legado de António Costa

    As gerações passam mas o país fica. E o que deixa este Governo para o futuro? Daqui a um ano a conjuntura será outra, e perguntar-se-á: afinal, onde está o resultado dos oito anos de António Costa?


  • Querida casa de banho

    Como serão as novas casas de banho mistas? Só vejo uma hipótese: terem apenas cabinas individuais, acabando os urinóis. Mas uma decisão destas acarretará enormes incómodos e perdas de tempo. Basta olhar hoje para as casas de banho das senhoras, onde há sempre gente à espera.


  • Um homem perigoso e a maldade dos portugueses

    Pedro Nuno Santos é um homem impulsivo, que quando mete uma coisa na cabeça não se modera e leva tudo à frente. Mas, por isso mesmo, a concentração de muito poder nas mãos de um político como este constitui um facto perigosíssimo.


  • Olho por olho, dente por dente

    No caso das gémeas, Marcelo apenas fez o que devia. Mas anda-se há três semanas a debater o assunto, sem nenhuma informação nova, com o único objetivo de comprometer o Presidente. Não estava para escrever sobre este assunto e só o faço pelas proporções que tomou. E por me parecer uma patifaria.


  • A lebre e a tartaruga

    Para captar votos, Pedro Nuno Santos diz e faz o que for preciso. Mas a sua forma áspera de falar, as palavras duras que dedica aos outros partidos, a afirmação de que reeditará a ‘geringonça’, não enganam: o radicalismo de esquerda continua bem vivo dentro dele.


  • O horror ao trabalho

    Em vez de incentivarmos o trabalho, incentivamos o ócio. Alguém conseguirá explicar isto?


  • A armadilha das contas erradas

    Ao ler o texto de Cavaco Silva sobre as contas certas veio-me a cabeça a frase de Jorge Sampaio quando disse à então ministra das Finanças: «Há mais vida para lá do Orçamento».  Na altura, escrevi uma crónica a criticar asperamente Sampaio por essa afirmação. Ora, hoje, passados exatamente 20 anos, não posso deixar de…


  • Loucos são sempre os outros

    Não basta dizer mal da extrema-direita. Para a atacar é preciso retirar-lhe os argumentos. Ora, a indisciplina nas escolas, a entrada descontrolada de imigrantes, o pagamento de subsídios para tudo e mais alguma coisa com consequências brutais na carga fiscal, as leis estapafúrdias resultantes da ideologia de género, tudo isso são ofertas feitas ao extremismo.


  • Nunca digas nunca

    É por fraqueza que Luís Montenegro afasta a hipótese de um acordo com o Chega. Ele não se sentiu com força para tomar uma decisão tão polémica. Um líder forte pode dizer tudo, um líder fraco tem medo de tomar decisões controversas.


  • O PSD visto por dentro

    Luís Filipe Menezes não gosta de Cavaco mas é sobretudo arrasador para dois políticos que saíram do ativo e passaram a comentadores: Manuela Ferreira Leite e Pacheco Pereira. Trata-os com uma violência que raramente se vê. Chega a doer a forma como se lhes refere.


  • Ó tempo, volta p’ra trás

    António Costa conseguiu pôr o Ministério Público na berlinda. Até uma procuradora-geral adjunta publicou um artigo de crítica à Operação Influencer. E houve quem a elogiasse, como se fosse normal uma procuradora vir a público comentar um caso concreto.