Como compreender que os aspectos de segurança da operação do ascensor da Glória (e também do Lavra) se encontrassem à exclusiva responsabilidade da CCFL enquanto entidade operadora, sem estarem supervisionados por qualquer entidade independente, pública ou privada, devido ao enquadramento legal em vigor?
Sejam quais forem as respostas a estas questões, duma coisa temos todos a certeza: Lisboa, ou qualquer outra localidade em que se encontrem ascensores ou elevadores em operação, não pode permitir que acidentes deste tipo se repitam.
Alguma vez aprenderemos com o que já aconteceu e gostaríamos que não se voltasse a repetir? Infelizmente não, esteja no Governo quem estiver!
Melhorar não é complicado, convenhamos, desde que se consigam “inovações incrementais” no que hoje se faz. Mas será essa a fórmula para o sucesso?
Quem consegue hoje arrendar uma casa (nem mesmo um T1, pelo menos em Lisboa) por aproximadamente € 1000?
Pobre contribuinte, que paga do seu bolso um desgraçado serviço público!
Que destino tiveram as maiores cooperativas que foram fundadas no período da Reforma Agrária?
A ideia de que não haveria trabalho sem a dita reforma não corresponde à verdade…
Não creio que ficasse mal à FJMJ que devolvesse algum deste valor à autarquia lisboeta.
Como podemos permitir que um evento como este tenha ficado “esquecido na gaveta” durante tanto tempo?
Aproximam-se eleições e com elas temos oportunidade de mudar o estado das coisas neste país.
Neste tempo pré-eleitoral, quantas vezes já se ouviu questionar os responsáveis dos partidos sobre os futuros desígnios para Portugal, sobre os modelos de desenvolvimento, sobre a sua posição face ao impacto de grandes negócios como o lítio ou o hidrogénio?
Jornada Mundial da Juventude – destaco este evento como a grande notícia do mês, pelo qual crentes e não crentes se devem sentir orgulhosos. Além de, no plano estrito da logística, tudo ter aparentemente corrido às mil maravilhas, deve ser realçado o clima de enorme e contagiante alegria que se viveu, tantos foram os jovens…
Não imagino termo que melhor se adeque ao estado em que se encontra o país!
Houve um tempo em que uma geração trabalhava o que fosse preciso para poder garantir uma vida melhor à geração seguinte. Porque se sabia que assim aconteceria. E agora?
Se há serviço meritório é o que Vilamoura disponibiliza aos munícipes proprietários – através da Inframoura, entidade que o gere – que lhes permite deslocarem-se de bicicleta entre diversos pontos da vila, e até às praias, mediante o pagamento duma taxa bastante aceitável, da ordem dos €35 anuais.