Como podemos permitir que um evento como este tenha ficado “esquecido na gaveta” durante tanto tempo?
Aproximam-se eleições e com elas temos oportunidade de mudar o estado das coisas neste país.
Neste tempo pré-eleitoral, quantas vezes já se ouviu questionar os responsáveis dos partidos sobre os futuros desígnios para Portugal, sobre os modelos de desenvolvimento, sobre a sua posição face ao impacto de grandes negócios como o lítio ou o hidrogénio?
Jornada Mundial da Juventude – destaco este evento como a grande notícia do mês, pelo qual crentes e não crentes se devem sentir orgulhosos. Além de, no plano estrito da logística, tudo ter aparentemente corrido às mil maravilhas, deve ser realçado o clima de enorme e contagiante alegria que se viveu, tantos foram os jovens…
Não imagino termo que melhor se adeque ao estado em que se encontra o país!
Houve um tempo em que uma geração trabalhava o que fosse preciso para poder garantir uma vida melhor à geração seguinte. Porque se sabia que assim aconteceria. E agora?
Se há serviço meritório é o que Vilamoura disponibiliza aos munícipes proprietários – através da Inframoura, entidade que o gere – que lhes permite deslocarem-se de bicicleta entre diversos pontos da vila, e até às praias, mediante o pagamento duma taxa bastante aceitável, da ordem dos €35 anuais.
Somos capazes de diagnosticar e incapazes de executar! A não ser que se trate de soluções transitórias tomadas pelos distintos Governos que se tornaram definitivas!
Declarado o fim da pandemia, proclamada a sua ‘substituição’ por endemia, o Portugal inteiro descansou. E justamente agora, corroborando a decisão dos portugueses, foi recentemente publicado um livro COVID-19 em Portugal: a estratégia que nos vem explicar como é que se conseguiu controlar a pandemia de covid-19 em Portugal durante os últimos dois anos.
Na realidade, conversas que de vez em quando mantenho com alguém estudioso de matérias relacionadas com energia (entre outras), e cujo anonimato preservo, levam-me a apresentar algumas questões que ele me colocou, que considero pertinentes e oportunas, atendendo ao momento que atravessamos.
Os burros somos nós? Por que insistem tanto em tratar-nos como quase mentecaptos?
Numa ‘palavra’ – processos ineficientes, recursos humanos nem sempre preparados e sistemas não operacionais só complicam a vida ao cidadão!
O que sucederá quando, no dia 30 deste mês de setembro ou, no limite, 31/12, terminar o benefício da suspensão de pagamento de créditos (moratória) e as prestações do empréstimo aumentarem?
Não seria preferível utilizar parte dos rendimentos de impostos, contribuições e taxas da CML em reabilitação de edifícios e espaços verdes, e nas condições de mobilidade dos mais idosos, em lugar de construir ciclovias, como a do Av. Almirante Reis?
Este pacote de financiamento é aplicável a outros países da UE e teve como principal motivação a tentativa de recuperação do descalabro económico que a pandemia veio provocar, mas a imagem que fica é a de um país eternamente ‘de mão estendida’…
O facto de sermos adeptos ‘empedernidos’, mesmo sócios, de uma determinada agremiação desportiva, que queiramos sempre que o nosso clube ganhe e que os outros percam jogos e títulos, não pode impedir que se reconheça o mérito do trabalho alheio.