Valerá a pena? Não saberemos até daqui a 10 anos. Mas se entregarem carros autoguiados, cura para o cancro, robótica industrial e mesmo para tarefas domésticas, e aumento substancial na produtividade de serviços, então o retorno virá.
Quem acredita em democracia tem de acreditar que vale a pena criar condições para que pessoas possam livremente exprimir opiniões que consideramos ofensivas (desde que não incitem a violência ou crimes).
Tirando os políticos e burocratas de Bruxelas, os europeus focam-se em ser ‘bons alunos’ na esperança de ganhar prémios e distinções e dessa forma progredir.
Vivemos tempos peculiares em que o medo parece ter sido elevado à condição de virtude suprema
A IA já não é apenas ficção científica. Está aqui e agora, pronta para transformar a maneira como trabalhamos, aprendemos e criamos.
A Europa deve cultivar uma parceria crítica com a América – contestar quando for preciso, mas cooperar em investigação, defesa e comércio.
Tirando a Estátua da Liberdade, é difícil pensar em generosidade e ofertas dos europeus aos americanos.
Como investidor e empresário parece-me claro que no próximo século Portugal só tem a ganhar em lutar para ser a porta de entrada dos EUA na Europa
Não é impensável ver salários europeus a metade dos americanos no futuro
Quando o peso da burocracia se torna mais pesado que o próprio trabalho, o espírito humano perde-se no meio dos papéis.
Dentro de uma organização como a UE, há duas formas de Portugal ter influência: dimensão (que não temos) ou especialização.
Esperava que o Ocidente fosse visto como um modelo a seguir. Longe de isso. Acham que somos hipócritas, amorais e decadentes.
Fora das fronteiras a grande preocupação americana é com a China. Não tanto em termos militares mas em termos de perda de empregos para mercados asiáticos.
Em termos económicos a Europa cada vez mais se marginaliza no mundo.
A grande maioria dos que não votam, abstêm-se porque não se sentem representados pelas opções e não porque são apáticos
Os tigres asiáticos sentem que não se podem alinhar com o ocidente para não hostilizar a China e procuram uma terceira via não alinhada.