Biblioteca Pessoal José Cabrita Saraiva O último momento de um condenado Além das dimensões colossais e do tema sombrio, há vários aspetos que tornam a pintura de Antonio Gisbert memorável.
Opinião José Cabrita Saraiva Cancelando Picasso Para quem pretende reescrever a história à luz das tendências e noções atuais, Picasso tornou-se um ídolo a derrubar, um alvo a abater.
Opinião José Cabrita Saraiva Maquiavel e o principezinho O Príncipe fala de ambição, poder e pragmatismo. O Principezinho faz a apologia da inocência, da infância e do sonho.
Opinião José Cabrita Saraiva O mais temido pedaço de oceano Ernest Shackleton conhecia bem o responsável pela estação baleeira, um norueguês com um grande bigode. Mas o homem não o reconheceu a ele.
Opinião José António Saraiva O septeto do tempo perdido Marcel Proust tentou pôr todas as artes no seu romance. Mas a música ocupa um lugar de excepção no universo do escritor.
Opinião José Cabrita Saraiva Um grande cemitério de nomes apagados O romance de Proust era um cemitério onde várias figuras da sociedade parisiense ganhavam vida. Quanto a não se conseguir ler nos túmulos ‘os...
Opinião José Cabrita Saraiva A origem dos ovos da Páscoa Em 1885, ano em foi nomeado ‘joalheiro de Sua Majestade’, Carl Fabergé recebeu do czar Alexandre III um pedido especial.
Opinião José Cabrita Saraiva Quando os livros eram bens preciosos A Grande Mudança descreve a descoberta, em 1417, do poema. De rerum natura, num mosteiro remoto da Alemanha.
Biblioteca Pessoal Arrumando a minha secretária Quando dei por mim, já não conseguia movimentar o rato do computador sem entrar em conflito constante com a montanha de livros à minha direita. José Cabrita Saraiva
Opinião José Cabrita Saraiva A múmia, o espelho e um navio afundado Se o mundo acabasse amanhã e só sobrevivessem estes 100 objetos, teríamos neles uma amostra razoável de dois milhões de anos de vida na Terra....
Opinião José Cabrita Saraiva A missão de Krishnamurti Descoberto por um sacerdote que dizia ter poderes psíquicos, o jovem indiano foi levado para o Reino Unido e preparado para se tornar o mestre...
Opinião José Cabrita Saraiva A minha viagem ao Japão O volume do guia continuava a aumentar, ao ponto de eu questionar se, por aquele caminho, não ia rebentar pelas costuras.
Opinião José Cabrita Saraiva Um telefone que toca a meio da noite e outras histórias Estaria Raymond Carver, ao escrever sobre o fim de Tchékhov, a preparar-se para a sua própria morte?
Opinião José Cabrita Saraiva O gabinete de Zola e a fantasia mourisca de Dumas Por muito apelativo que seja, o modelo do escritor caído na miséria não constitui a norma. E as casas de muitos profissionais das letras estão...
Opinião José Cabrita Saraiva O prazer de inverno mais secreto de Moscovo Quando Walter Benjamin visitou a capital soviética em 1926, os horrores da guerra civil eram pintados em tons heroicos e não se vislumbravam...
Opinião José Cabrita Saraiva Biblioteca Pessoal: O soldado que inventou o circo Enquanto, não longe dali, a revolução industrial dava os primeiros passos, Philip Astley cobrava para mostrar as suas proezas em cima do cavalo....
Biblioteca Pessoal José Cabrita Saraiva Biblioteca Pessoal: Estaline e o homem de Estalinegrado O ditador não apreciava o trabalho deste jornalista demasiado objetivo. A antipatia era mútua.
Opinião José Cabrita Saraiva Biblioteca Pessoal: A grande batalha do Mediterrâneo À medida que os números e as estatísticas foram ganhando terreno, começaram a surgir os primeiros obstáculos. O terreno tornou-se pedregoso.
Opinião José Cabrita Saraiva A Afrodite e o sapateiro O nome de Apeles poderá ser hoje pouco familiar mesmo às pessoas bem informadas. Mas é ele o protagonista de uma história que todos conhecem....
Opinião José Cabrita Saraiva Numa noite de calor impiedoso... «Acontecem mais coisas no campo de batalha do que aquelas que ficam para a História», diz sabiamente uma personagem de Kipling.
Opinião José Cabrita Saraiva Biblioteca Pessoal: Vida e morte à sombra do Vesúvio Ver estes objetos emergir intactos das escavações, depois de um sono de dois mil anos, assemelha-se a assistir a um milagre.
Opinião José Cabrita Saraiva O 11.º mandamento O empréstimo de livros é um assunto delicado. Normalmente, quando saem de casa, já não voltam.
Opinião José Cabrita Saraiva Georges Bataille e o homem do poço Feito há uns 17 mil anos, este misterioso desenho parece quase ter sido desenhado por uma criança com um lápis grosso.
Biblioteca Pessoal Vasco Ribeiro Regras Internacionais de Etiqueta Alimentar De Espanha à Mongólia, a passar por França e Filipinas, há regras que podem impressionar pela positiva ou negativa. Tenha atenção.
Opinião José Cabrita Saraiva O esqueleto incómodo e uma ilha deserta Deve estar agora a fazer vinte anos que ouvi Carlos Moura, o meu professor de História da Arte na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da...
Opinião José Cabrita Saraiva Ler com um lápis na mão Os apontamentos tornaram-se quase uma obsessão. Às vezes penso naqueles japoneses que vão a Veneza e estão sempre agarrados à máquina fotográfica....
Opinião José Cabrita Saraiva O número proibido Numa biblioteca – como em tudo – os silêncios podem ser eloquentes.
Opinião José Cabrita Saraiva A carta de Pessoa a um jovem poeta O autor da Mensagem dirigiu palavras de encorajamento a Miguel Torga,mas logo de seguida disse-lhe algo que o deixou irritadíssimo.
Opinião José Cabrita Saraiva Um americano em África Um comentário pretensamente iconoclasta, mas na realidade apenas tolo, foi a gota de água.
Opinião José Cabrita Saraiva A maldição da pág. 300 Quebrar as regras não deu grandes resultados. Pela primeira vez nas férias não li um único livro completo.
Opinião José Cabrita Saraiva Os comedores de livros O que podem ter em comum um famoso intelectual do século XII e uns bichinhos cinzentos, mais pequenos que formigas?
Biblioteca Pessoal José Cabrita Saraiva De uma capa de revista à biblioteca ideal O que deve e o que não deve ter uma biblioteca ideal? Não bastam alicerces e paredes sólidas. E até pode haver sentimentos menos nobres à mistura......
Opinião José Cabrita Saraiva Lembra-se da última gargalhada que deu ao ler um livro? Jeff Kinney era uma espécie de cartoonista frustrado quando teve uma ideia para um livro. Demorou oito anos a aperfeiçoá-la. Mas compensou e...
Opinião José Cabrita Saraiva O mestre e os gatafunhos Em 1953, quando já era um artista respeitado – mas de modo algum a lenda que viria a tornar-se –, Willem de Kooning recebeu a visita de um jovem...
Opinião José Cabrita Saraiva Será este o verdadeiro cheiro a múmia? O livro Reading Egyptian Art, de Richard H. Wilkinson, oferece uma boa janela para o mundo complexo do Egipto Antigo. Mas o meu exemplar tem...
Opinião José Cabrita Saraiva A ditadura do feio Um texto pode tratar de coisas más, sujas, desagradáveis, e assim ser grande literatura. Mas não é por tratar de coisas más, sujas e desagradáveis...
Opinião José Cabrita Saraiva Elogios dos vendedores de livros Uma pessoa mais desconfiada perguntaria: o risco de fazer o pagamento antecipado não é demasiado grande? Em centenas de negócios nunca fui defraudado....
Opinião José Cabrita Saraiva O almoço dos metalúrgicos Quando foi terminado já havia edifícios mais altos. E mais elegantes. Mas nenhum tem no seu currículo um almoço tão singular.
Opinião José Cabrita Saraiva Biblioteca Pessoal: O caçador de vampiros e o falsário Um colecionador de livros raros aparece espancado, às portas da morte, e com as mãos cortadas na sua casa junto à praia.
Biblioteca Pessoal José Cabrita Saraiva O coração de J. Paul Getty não era de pedra Mais do que pelos seus méritos como filantropo e colecionador, J. Paul Getty é recordado pela lendária forretice que inspirou o Tio Patinhas....
Opinião José Cabrita Saraiva Dois modos de ler, duas atitudes perante a vida Olhando para certas críticas, o recenseador mais parece um vigilante, um inquisidor a quem não escapa a mais pequena falta.
Opinião José Cabrita Saraiva Biblioteca Pessoal: O clube de fãs da Folio Society A avaliar pelo nome poderia tratar-se de uma sociedade secreta de amantes de livros. E, de facto, originalmente as suas belas edições estavam...
Opinião José Cabrita Saraiva O 'budista' que vendeu os seus livros Contou-me que tinha feito uma viagem que o transformara e os fizera ver as coisas de outra maneira. Depois disso, decidira vender os livros.
Opinião José Cabrita Saraiva O mamute de papel Para que fosse digno da maior estrutura do seu tempo (um recorde que a Torre Eiffel deteve até 1930), a Taschen não podia fazer um livro qualquer....
Opinião José Cabrita Saraiva Viajar à boleia de Eça Poderá o escritor ter feito um trocadilho com uma civilização desaparecida?
Opinião José Cabrita Saraiva Jesus e Tolstói A sua paixão por comboios fazia com que aos sábados fosse religiosamente tomar o pequeno-almoço a Santa Apolónia.