Em debate, Adalberto Campos Fernandes, ex-ministro da Saúde, e Carlos Cortes, bastonário da Ordem dos Médicos.
“A condição pós-covid-19 (PCC), ou covid longa, envolve sintomas crónicos que persistem por dois meses ou mais após a infeção por SARS-CoV-2″. Os défices cognitivos são altamente prevalentes entre doentes com PCC, afetando a sua flexibilidade cognitiva, atenção sustentada e memória, correlacionando-se com a redução da espessura cortical”.
Apesar das boas notícias, o professor Manuel Carmo Gomes alerta: ‘O vírus não esteve a dormir’.
A húngara Katalin Karikó, de 68 anos, e o norte-americano Drew Weissman, de 64 anos, foram os premiados.
A última edição do ‘COVID-19 Weekly Epidemiological Update’, da Organização Mundial da Saúde, mostra que, apesar de existir uma tendência no aumento dos casos, existe outra de redução nos óbitos pelo coronavírus.
Infetados já não reportam situação às autoridades de saúde.
Nos residentes em lares, a vacinação será feita no local por profissionais do Serviço Nacional de Saúde.
O centro recomenda que as autoridades de saúde nacionais, na altura em que começam as campanhas de vacinação, se centrem nos fatores que anteriormente impediram a adesão às vacinas da covid-19.
“O aumento de mortes e hospitalizações mostra que a covid chegou para ficar e continuamos a precisar de ferramentas para lutar contra ela”, alertou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
“O SARS-CoV-2 não foi embora”, sublinhou José Artur Paiva.
A variante EG.5 (Éris) foi comunicada pela primeira vez à OMS em fevereiro e, na semana passada, a BA.2.86 (Pirola), foi detetada em amostras de pessoas na Dinamarca e em Israel. Pelo menos dois casos foram identificados nos EUA. Para o epidemiologista Manuel Carmo Gomes, não há ainda motivo para alarme.
A OMS alertou que a estirpe EG.5 do SARS-CoV-2, classificada de interesse, pode provocar "um aumento na incidência" de infeções e "tornar-se dominante em alguns países ou mesmo no mundo". A organização argumenta que este alerta é feito devido à linhagem, resultante da sublinhagem recombinante XBB.1.9.2 da variante Ómicron, apresentar "características que escapam aos anticorpos" e…
“Isso não ficará impune na história da saúde brasileira”, frisou o Presidente brasileiro.
Esta é a segunda vez que o escritor é hospitalizado com covid-19.
“O país respondeu rapidamente e teve uma das maiores taxas de vacinação do mundo”, disse Adhanom Ghebreyesus.
A maior mudança é óbvia: o modelo híbrido de trabalho. Mas não é a única. Lavam-se mais as mãos, ainda se usam muitas máscaras, o exercício pode ser feito em casa e as igrejas também têm algumas adaptações.
“A fadiga pandémica ameaça-nos a todos. Estamos todos fartos desta pandemia e queremos deixá-la para trás, mas este vírus veio para ficar e todos os países terão de aprender a geri-lo juntamente com outras doenças infecciosas”, reconheceu o diretor-geral da OMS.
Segundo o porta-voz do Governo, Hirokazu Matsuno, a única coisa que se vai manter é a exigência de um teste à chegada ao Japão para aqueles que tenham sintomas consistentes com os da covid-19, tais como febre alta.
Apesar de já não ser obrigatório, mantém-se a recomendação de uso de máscaras em ambientes fechados ou aglomerações.