Luís Miguel Ribeiro sublinha ainda que é necessário fazer mais, nomeadamente que os dois maiores partidos assumam “compromissos de curto, médio prazo para que essa previsibilidade fosse uma realidade”
A associação chama ainda a atenção para a diferença entre o primeiro e o segundo partido mais votados que, no seu entender, “não é significativa” e, como tal, considera “que as condições de governação serão um contínuo desafio”
Presidente da AEP diz que a aplicação destes programas devia “ser simples, desburocratizada e contribuir para elevar a produtividade e a competitividade da economia”
Associação Empresarial de Portugal defende que “o documento não vai mudar a realidade do país e que não traz as mudanças estruturais tão discutidas e propostas no ambiente das empresas”.
AEP diz que, em relação às infrações disciplinares praticadas nas empresas, a lei ‘invade a esfera vedada à atuação do Estado’.
Avaliação é diferente quanto ao ponto de vista do impacto no trabalhador, “onde os empresários percecionam como sendo vantajosa nos diferentes cenários possíveis”.
Luís Miguel Ribeiro admite que há risco das empresas subirem a massa salarial e verem-se a braços, em 2024, com esse aumento e sem apoios. E lembra que há medidas que foram implementadas temporariamente e que se mantém até aos dias de hoje.
Documento “mostra pouca determinação no que toca à redução estrutural da carga fiscal sobre as empresas e sobre os recursos humanos”, mas tem aspetos positivos, diz Associação Empresarial de Portugal.
A linha de crédito de 600 milhões de euros só estará disponível, de acordo com o presidente da AEP, ‘na melhor das hipóteses perto do final do ano, quando a necessidade e a urgência é agora’. Luís Miguel Ribeiro lamenta que as empresas não possam voltar a recorrer ao layoff e que as medidas fiscais…
Falta de mão-de-obra e aumento de custos podem deixar obras ‘penduradas’. Também os atrasos nos pagamentos estão a penalizar a execução. Ferraz da Costa diz que ‘vai correr muito mal’. Já AIP e AEP criticam excessivo controlo, pondo para segundo plano a agilização do plano.
“A melhor resposta que o Governo pode dar à atual crise é mitigar o mais possível a subida dos custos de produção das empresas, mesmo que à custa de um défice público mais alto”, defende a associação.
Para a UGT, é “inadmissível” a desigualdade de tratamento dada pelo Governo na matéria das moratórias, relativamente às empresas: “Se para as empresas há prolongamento, redução, isenção das moratórias de capital e juros, porque é que o executivo não age de igual forma com os trabalhadores?”, interroga o sindicato.
Associação Empresarial de Portugal está preocupada com o futuro das empresas e defende que medidas de saúde pública “devem ser acompanhadas com medidas muito mais robustas e assertivas”.
CIP e a AEP já apresentaram várias medidas que desejam ver no OE para 2021. Estudo diz que alterações ao IRS é a mais pedida.
Luís Miguel Ribeiro manifestou a sua enorme satisfação pelo empenho e participação dos associados e recordou que “para a AEP chegar até aqui foi fundamental atingir o equilíbrio financeiro e a sustentabilidade económica, alcançado com o esforço coletivo das anteriores e atual equipa de gestão, dos colaboradores e das suas participadas”.