Menor poder de compra dos portugueses tem ditado esta tendência, mas Ana Jacinto reconhece que mesmo nas zonas mais turísticas o consumo tem registado uma quebra. Este é um dos temas que serão discutidos no congresso da AHRESP.
Este pacote assenta em quatro eixos estratégicos: fiscalidade, capitalização das empresas, apoio ao investimento e emprego, qualificação e integração de migrantes.
Para a secretária-geral da AHRESP o mundo todo está demasiado ‘quente’ e a precisar de refrescar ideias.
AHRESP reiterou as suas preocupações relativamente às propostas agora aprovadas na generalidade apelando a que, na especialidade, se minimize o impacto negativo desta lei.
A secretária-geral da AHRESP apela “ao bom senso” já que entende que as alterações vão penalizar o setor da restauração. Mas vai aguardar pelo texto final que chegará ao Parlamento.
A secretária-geral da AHRESP lembra que, “tradicionalmente, janeiro e fevereiro são sempre meses muito maus para o setor”, mas poderá ainda ser pior com o aumento do custo de vida.
AHRESP diz que inflação está a ter “impactos nefastos”. Inquérito mostra preocupações dos trabalhadores.
Associação lembra que há empresas que ainda não recuperaram e que setor é fundamental para a recuperação da economia.
Ana Jacinto, secretária-geral da AHRESP garante que o setor está disponível para avançar com medidas para poupar energia, desde que isso não implique mexer nos horários de funcionamento, alegando problemas de tesouraria.
Esta é uma das principais conclusões do mais recente inquérito da AHRESP que acrescenta que várias empresas já sentiram escassez de bens de produtos essenciais.
Aumento dos preços dos combustíveis e da energia “já estão a provocar um brutal aumento da inflação das matérias-primas e a previsão da subida das taxas de juro”.
Em dois anos o alojamento perdeu cerca de 16 mil trabalhadores e a restauração 60 mil.
Em causa está o anúncio das medidas restritivas. Natal e Ano Novo mostram várias quebras.
O Natal e o Ano Novo são festividades importantes para a restauração que já conta com cancelamentos devido às restrições.
Encerramento de estabelecimentos exige robustos apoios, diz AHRESP
Para a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal, o Governo deve investir em medidas como a “aplicação temporária da taxa reduzida de IVA em todos os serviços de alimentação e bebidas”, aponta a associação no comunicado ao qual o Nascer do Sol teve acesso.
AHRESP recebeu vários relatos de um falso inspetor da ACT, que terá telefonado para vários estabelecimentos do distrito de Setúbal em hora de grande afluência durante o fim de semana, ameaçando com multas e visitas.
Associação diz que é “essencial” assegurar que todas as empresas que reúnam critérios de elegibilidade possam ter acesso direto a esta medida.