As diligências realizadas esta terça-feira pelas autoridades francesas foram acompanhadas pelo procurador Rosário Teixeira, à distância, e por uma equipa de uma dezena de elementos da Direção de Finanças de Braga, liderada pelo inspetor da Autoridade Tributária Paulo Silva
Defesa de Hernâni Vaz Antunes apresentou requerimento a pedir a nulidade do despacho que confere à Autoridade Tributária e Aduaneira a faculdade de proceder a quaisquer diligências e investigações. Recursos não têm tido resposta e processo não sobe ao Tribunal da Relação.
“Esta ação coordenada teve como objetivo recuperar provas úteis para a investigação em curso”, enfatizou o responsável da Procuradoria Nacional Financeira em comunicado, especificando que “mais de 14 milhões de euros” foram apreendidos em contas bancárias, “bem como veículos e bens de luxo”
Advogados de Hernâni Vaz Antunes argumentam que a investigação dos crimes de branqueamento e corrupção compete à Polícia Judiciária e não à Autoridade Tributária, o que tornaria as provas nulas. Recurso para o Tribunal da Relação foi acompanhado de um parecer de Germano Marques da Silva.
MP suspeita que empresas de Hernâni Vaz Antunes usaram dinheiro de negócios com a Altice para comprar imóveis da operadora, vendendo-os com lucros de milhões. Defesas diz que transações foram normais.
O Ministério Público acredita que só em sede de IRS a filha de Hernâni Vaz Antunes obteve benefícios indevidos que se aproximam dos três milhões de euros. Revelação consta da resposta do procurador Rosário Teixeira ao recurso da empresária que pede a devolução da caução de 500 mil euros. Operação Picoas realizou-se há dois anos.
Em causa estão suspeitas de corrupção e falsificação de documentos.
O prazo dado pela PGR para o MP concluir o processo está a chegar ao fim. Armando Pereira e Hernâni Vaz Antunes pedem que seja fixada uma data para o fim do inquérito. Meo quis comprar iPhones a empresa do Grupo HVA.
Em causa estão dívidas na ordem dos 25 mil milhões. Credores têm vindo a apertar o cerco e ‘ameaçam’ fundador.
Segmento de consumo registou crescimentos, mas o negócio dos serviços empresariais contou com quebra nas receitas.
“Venho comunicar que eu e o grupo Altice concretizámos um acordo que põe termo a uma relação de mais de uma década, na qual coloquei toda a minha entrega e dedicação e a quem prestei profunda colaboração. Seguir-se-á uma nova fase com novos desafios”, disse o gestor esta manhã nas redes sociais.
Juízes-desembargadores confirmam perigo de fuga validado por Carlos Alexandre: ‘O arguido tem todos os meios ao seu dispor para fugir’, diz acórdão da Relação. Mas medida de coação foi aliviada.
Olhando para o terceiro trimestre, as receitas cresceram +9,1% em termos homólogos.
Escutas revelam que TVI estava na casa de Armando Pereira na véspera das buscas. O genro do empresário fugiu nesse dia.
Em causa está a suspeita do diretor executivo da Altice, Armando Pereira, ter desviado 250 milhões de euros do grupo em conluio com o empresário de Braga, Hernâni Vaz Antunes.
Carlos Alexandre não exigiu vigilância eletrónica nem pagamento de caução para os principais suspeitos da Operação Picoas, que vão ficar em prisão domiciliária. Melissa Antunes e Álvaro Gil Loureiro têm de pagar 500 mil e 250 mil euros.
Prisão domiciliária, convertível numa caução de dez milhões, é o que o MP propõe para Armando Pereira, cofundador da Altice. Já para o seu amigo e empresário Hernâni Vaz Antunes, é requerida a prisão preventiva. São ambos os principais suspeitos de terem praticado uma burla monumental à multinacional de telecomunicações francesa. Rosário Teixeira sustenta na sua alegação que…
Sob Hernâni Antunes recai a suspeita de mais de vinte crimes financeiros.
“Irei exigir a clarificação de todos os factos e, assim, proteger a minha integridade, bom nome e o meu currículo publicamente reconhecido e valorizado”, escreveu no LinkedIn.