Moedas e Iniciativa Liberal tentam acertar agulhas em Lisboa. Sintra poderá mudar de mãos, sondagens internas dizem que Marco Almeida (PSD) sucede a Basílio Horta.
O xadrez começa a compor-se, socialistas avançam com nomes de peso para autarquias decisivas. Chega já começa a fazer estragos. PSD está atrasado nas decisões mais importantes. Sintra e Cascais podem dar dores de cabeça.
O antigo primeiro-ministro governa o município figueirense desde 2021, pela segunda vez, depois de ter sido presidente de Câmara duas décadas antes, entre 1997 e 2001
Foi membro dos três últimos governos do PS, liderados por Costa.
Sobre eventuais coligações, o parceiro natural continua a ser CDS, embora possa haver algumas alianças com IL. Sobre o Chega, a frase de ordem continua a ser: “Não é não”.
Entendimento deverá abranger as principais autarquias do país, incluindo Lisboa e Porto. As próximas eleições autárquicas são vistas como um ensaio para acordos que poderão vir a ser mais abrangentes.
Os aparelhos partidários ultimam as escolhas para as principais câmaras do país. A batalha pela conquista do Porto é uma das mais importantes e as coisas não estão fáceis para o PSD.
O atual presidente da Câmara da Figueira da Foz confirmou a recandidatura à autarquia, que lidera desde 2021, pelo movimento independente ‘Figueira a Primeira’, mas desta vez em «coligação com o PSD».
Aos 81 anos ainda mostra genica e vontade de trabalhar. A partir do próximo ano, não poderá candidatar-se à Câmara de Sintra. Mas o percurso até aqui foi longo.
Líder em Aveiro por 12 anos, modernizou a cidade, mas enfrentou críticas por incentivar o AL e a especulação imobiliária.
Além de Rui Moreira, no Porto, há outros quatro municípios dirigidos por movimentos independentes que terão de mudar de presidente em 2025.
Ao concluir o seu último mandato, Carlos Carreiras deixa uma marca mista em Cascais. Um legado de inovação e desenvolvimento, mas envolto em polémicas.
A pouco menos de um ano para as eleições autárquicas, o CDS despede-se de três presidentes. As seis autarquias devem continuar na mão do partido, que se tem procurado revitalizar a partir da renovada Aliança Democrática. António Loureiro tem sido o mais mediático.
Estiveram durante décadas à frente de câmaras municipais e eram os preferidos dos munícipes. Mas a lei de limitação de mandatos impediu-os de se recandidatarem. Outros até saíram antes. Uns voltaram, outros seguiram outros caminhos.
Não podendo candidatar-se mais pelas suas autarquias, vários presidentes optam por tentar outras.
PS lidera lista, seguido pelo PSD. Mas se há quem opte por terminar o cargo há quem olhe para o concelho vizinho como uma alternativa para se manter no poder. Paula Espírito Santo, destaca a “importância de renovação de elites” e diz que “as pessoas não são insubstituíveis”.
A menos de um ano das eleições, antigos protagonistas da política local preparam o regresso. Maria das Dores Meira avança como independente em Setúbal, Luís Mourinha volta à corrida em Estremoz, apesar do passado judicial e Ricardo Sousa renova dinâmicas no tabuleiro político
Centristas recusam perder vereadores numa nova coligação com Moedas. A hipotética entrada da IL nas listas obriga a repensar lugares, mas o CDS recusa-se a ser ‘o custo de oportunidade’.
Estratégia já levou coordenador do grupo de coordenação local João Graça a bater com a porta.