As opiniões dividem-se quanto a um novo aumento das taxas de juros. A ameaça de recessão da economia europeia poderá ditar um novo caminho, mas poderá não ser suficiente para Largarde mudar a orientação e avançar para um novo aumento de 0,25%. As famílias portuguesas vão ter a vida ainda mais complicada.
Nova subida das taxas de juro em setembro ainda é incerta, mas especialistas contactados pelo Nascer do SOL apontam para uma pausa. Aumentos voltam a pressionar créditos.
Prestações podem subir mais de 100 euros em junho, consoante o valor do imóvel e o prazo a pagar pelo empréstimo.
OCDE prevê que o BCE continue a subir os juros mas economistas alertam para riscos e dizem que o banco deveria deixar de olhar tanto para a inflação.
Opiniões dos especialistas dividem-se, entre 0,25 e 0,5%, mas qualquer que seja a solução vai penalizar quem tem crédito à habitação. Simulações mostram subidas de 100 euros.
BCE vai decidir no próximo dia 2 uma nova subida das taxas de juros. Analistas acreditam que aumento será de 0,5%. Será a primeira subida deste ano, mas não ficará por aqui. Prestação pode subir entre 35 e mais de 87 euros, consoante o valor do imóvel.
Perspetivas de crescimento divergem: Governo é mais otimista do que o FMI, mas taxa de inflação continua a assombrar metas. BCE irá continuar a penalizar quem tem créditos ou quem pensa pedir. Mas há uma boa notícia: Portugal vai receber nova tranche do PRR no início do ano.
Aumentos não ficam por aqui: Vão continuar ‘de forma significativa’ e ‘a um ritmo constante’, ‘para assegurar um retorno atempado da inflação ao objetivo de 2%’, avisa BCE.
Decisão já era esperada no mercado. Aumento anterior tinha sido de 0,75%.
BCE vai decidir amanhã nova subida das taxas de juros e analistas acreditam que aumento será de 0,50%. Será a quarta vez este ano. Prestação pode subir entre 42 e 115 euros, consoante o valor do imóvel. Este cenário vai manter-se no próximo ano e na primeira reunião marcada para 2 de fevereiro espera-se nova…
Presidente do Banco Central Europeu defende que “as taxas de juro são, e continuarão a ser, o principal instrumento para combater a inflação”.
BCE veio alertar que as famílias com rendimentos mais baixos serão duramente atingidas pela inflação e pelas taxas de juro, que irão voltar a subir já em dezembro.
O aumento da probabilidade de uma recessão técnica na zona euro, inflação elevada, condições financeiras mais restritivas e menor liquidez está a aumentar os riscos para o sistema financeiro.
BCE garantiu que as famílias com rendimentos mais baixos serão duramente atingidas pela inflação e pelas subidas das taxas de juro. Economistas contactados pelo i não se mostram surpreendidos, mas afastam déjà-vu em relação à troika.
“Pode ser a maneira não certa, não correta de resolver o problema, nem o da inflação, nem o do crescimento económico”, defendeu o chefe de Estado.
Valores da prestação podem subir entre 50 e 108 euros.