Preços das casas, medidos pelo Índice dos Preços das Habitações, subiram 1,8% na média dos países da área do euro e aumentaram 1,9% entre os 27 Estados-membros, entre abril e junho.
Os preços das casas e dos terrenos têm aumentado nas zonas envolventes ao novo aeroporto, mas ainda será cedo para dizer se está relacionado com o anúncio da infraestrutura.
Maio foi mesmo o melhor mês nos 26 anos de história da ERA em Portugal.
Os municípios de Lisboa (4190 euros por metro quadrado), Cascais (3881 euros por metro quadrado) e Oeiras (3281 euros por metro quadrado) apresentaram os preços da habitação mais elevados.
O o ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, e o Ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Castro Almeida iniciam, esta terça-feira, o processo de assinaturas dos termos de responsabilidade e aceitação com os municípios.
De acordo com o vereador com o pelouro da Coesão Social, Fernando Paulo, o número de pessoas em situação de sem-abrigo registou uma diminuição de 11% comparativamente a 2022.
Em debate, Hugo Santos Ferreira, presidente da Associação dos Promotores e Investidores Imobiliários (APPII), e Luís Mendes, professor no Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa.
Em debate, Hugo Santos Ferreira, presidente da Associação dos Promotores e Investidores Imobiliários (APPII), e Luís Mendes, professor no Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa
Isenção de mais-valias, limite de rendas, novas linhas de crédito para construção ou reabilitação, bonificação de juros… As medidas são muitas mas as críticas continuam. E portugueses pedem mais.
Os preços das casas não vão descer este ano. Mas também não devem subir muito. Quem o prevê são as mediadoras contactadas pelo nosso jornal que dão como principal justificação o grande desequilíbrio que existe entre a oferta e a procura
Para o secretário-geral da Associação dos Inquilinos Lisbonenses, “enquanto não houver fiscalização e regulação no mercado, os preços das rendas não vão baixar”. E alerta: “Nas rendas mais recentes um aumento de 7% é, em muitos casos, muito violento”.
A baixa de preços na habitação só poderá acontecer se o Estado intervier em vários fatores, defende o presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP). Custos de construção são o fator que mais pesa, mas não o único.
Portugal vê-se a braços com uma crise de habitação, com preços altos para quem quer comprar ou arrendar. Mas mesmo quem tem já um imóvel não tem uma vida mais facilitada.
Rendimento médio dos portugueses que compraram a sua primeira habitação (3.835 euros) é 2 vezes inferior ao dos estrangeiros e emigrantes, refere o idealista.
Procura de casa no distrito de Lisboa “mantém-se elevada, contudo, há um desfasamento menor do que o nível nacional”, diz Imovirtual.
Comprar uma casa para habitação em zonas de grande densidade populacional, à boleia dos vistos Gold ainda é uma realidade. Bem próximo: no Rossio.
Valor mediano dos alojamentos familiares em Portugal foi de 1629 euros por metro quadrado no segundo trimestre, revelou o Instituto Nacional de Estatística.
Dados do idealista mostram que Lisboa continua a perder stock: diminuiu 5% nos últimos doze meses.
Economista António Nogueira Leite reflete sobre a crise habitacional, afirma que há uma reduzida oferta de novas casas no mercado e que Portugal precisa de investidores.