Se a ideia de ter prestações mais baixas era tentadora, principalmente no crédito à habitação, agora com a subida das taxas de juros o ‘truque’ paga-se mais caro. Bancos não incentivaram outro tipo de taxas e o resultado está à vista: mais de 90% dos empréstimos são penalizados pelas decisões do BCE.
Medidas ‘mais’ polémicas vão parar ao Parlamento. Marcelo já admitiu vetar lei do arrendamento coercivo.
Valor médio da prestação subiu sete euros, para 322 euros, valor mais elevado desde março de 2009, revelou o INE.
É possível que, de repente, se depare com uma cara conhecida num cartaz de uma agência imobiliária. Karen Gaidão e João Pedro Rodrigues são dois desses casos. O que torna esta área tão aliciante?
O Governo disponibilizou a legislação referente ao programa Mais Habitação, que estará em consulta pública até 10 de março. Desde aumentar a oferta de imóveis para habitação ao combate à especulação, passando pelo arrendamento, saiba tudo o que está em causa.
CMVM proferiu decisão em 12 processos de contraordenação no 4º trimestre de 2022.
O “problema da habitação” não será resolvido “perseguindo os senhorios – pequenos investidores, muitos deles –, congelando rendas ou forçando o arrendamento. Essas medidas apenas afastam os aforradores do investimento em habitação e provocam a degradação do parque habitacional das cidades, tal como se demonstrou durante o Estado Novo”, diz o autarca.
BE quer com a medida travar preços dos imóveis. Paulo Otero aponta inconstitucionalidade. António Frias Marques diz que ‘qualquer dia tiram as casas aos proprietários’.
A lista segue com Castelo Branco (431 euros/m2), Góis, em Coimbra (457 euros/m2), Fronteira, em Portalegre (471 euros/m2) e Penacova, em Coimbra (472 euros/m2).
“É preciso recuar a 1991 para encontrar uma taxa de variação homóloga no final do ano superior à registada neste último mês de dezembro”, diz a Confidencial Imobiliário.
Ainda assim, “quer Lisboa quer o Porto estão entre os concelhos das suas áreas metropolitanas com menor ritmo de subida dos preços”.
O Porto distingue-se por ter uma elevada procura de propriedades tipo moradias, inclusivamente no centro histórico.
O presidente da Associação dos Inquilinos Lisbonenses diz que a norma travão que impede aumentos superiores a 2% “é uma solução para que as pessoas não percam ainda mais poder de compra”.
Preço mediano da habitação aumentou em todo o país no segundo trimestre deste ano.
Sinais estão aí e os alarmes soam cada vez mais alto. Mas se economistas reconhecem este risco, mediadoras afastam cenário e continuam a garantir que procura é superior à oferta.
“Se aumentarmos o valor para rendas até 1000 euros mensais, este intervalo de preço representa 45% do total da oferta disponível”, revela o idealista.
Neste período, foram transacionadas 43607 habitações pelo valor total de 8,3 mil milhões de euros.
Idealista revela que tipologias mais frequentes são casas de 120 a 150 metros quadrados.