Rebeldes houthis estão a atacar navios comerciais com ligações a Israel a partir do Iémen, podendo abrir uma nova frente na guerra do Médio Oriente. Os ataques são uma ameaça direta ao comércio internacional.
A Organização Mundial da Saúde volta a apelar a um cessar-fogo para que seja possível “trabalhar em segurança e sem entraves” de modo a “reforçar um sistema de saúde em deterioração”.
O Ministério da Saúde, controlado pelo Hamas, estima que o número de mortos seja de 18.007 – onde 70% são mulheres e crianças – e pelo menos 42.229 feridos.
A reunião deverá acontecer esta sexta-feira e surge no seguimento do apelo feito pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) que, invocou, pela primeira vez desde que está no cargo, o artigo 99º da Carta das Nações Unidas.
O presidente do Irão, Ebrahim Raisi, propôs a criação de “uma nova ordem mundial”.
O secretário-geral da ONU pede contenção a Telavive, sublinhando que os civis, incluindo profissionais de saúde, jornalistas e pessoal da ONU, assim como infraestruturas civis, devem ser protegidos “em todos os momentos”.
Israel atribui autoria do atentado ao Hamas.
O grupo islamita Hamas, citado pela agência France-Presse, já confirmou a decisão.
De acordo com dados divulgados pela ONU, no segundo dia de tréguas, foram entregues 129.000 litros de combustível, essenciais para o funcionamento dos hospitais, das instalações de dessalinização e de outras instalações.
As jovens foram raptadas com o pai depois de o Hamas ter entrado em Israel em 7 de outubro.
João Gomes Cravinho destacou ainda a importância de Cairo na mediação para o cessar-fogo
Este sábado marca o segundo dia da trégua temporária, entre Israel e o Hamas.
Nos últimos 17 anos, em conflitos anteriores, morreram um “total de 1653 crianças”.
Erdogan denunciou ainda a “brutalidade total” do exército israelita na sua ofensiva contra a Faixa de Gaza, afirmando ser “uma barbaridade equivalente à que foi vivida durante a ocupação nas cruzadas, há mil anos, e na Segunda Guerra Mundial, há 80 anos”.
“Os rumores indicam que Israel pode estar de novo a cometer um erro semelhante ao do acordo de Shalit”, defendeu o ministro Segurança Nacional de Israel, Gilad Shalit.
Ao longo das últimas semanas as forças de Israel têm atacado vários hospitais, argumentando que militantes do Hamas se escondias nessas instalações.
Ambos os líderes defendem um “cessar-fogo humanitário” como ação prioritária.
“Não tenho a certeza se as negociações são reais” sublinhou o presidente, acrescentando que, “para ser honesto, ainda não vejo uma resposta séria do Hamas”.